LEI SECA MARICÁ- Quem resolver dar um passeio pela Lagoa da Costa Verde, próximo ao Barroco por esses dias, verá muito menos das águas escuras da lagoa e mais da areia branca que a rodeia. O nível da Lagoa está visivelmente abaixo de como costumava a ser visto. No local, utilizado pelos moradores como opção de lazer, há cerca de quinze anos atrás restou um fio d’água em meio ao solo ressecado. Segundo ambientalistas, a tendência da lagoa é secar completamente a curto prazo.
A lagoa que foi um dos maiores símbolos de beleza da região, passou a atrair olhares melancólicos. Ambientalistas disseram que nem mesmo o retorno do período de chuva deve reverter a situação. “Provavelmente as chuvas vão começar em setembro ou talvez outubro e como temos observado nos últimos anos nem nessa época essa lagoa vai voltar a ser o que já foi algum dia, a tendência é secar”, disse um ambientalista que também apontou o despejo de esgoto irregular na lagoa como causador do problema.
[caption id="attachment_54560" align="alignright" width="300"]O alerta de ambientalistas é que é preciso preservar as áreas verdes para evitar que outras lagoas sequem. “Se a gente continuar desmatando, não preservar a mata ciliar e não preservar as nascentes a gente vai observar a situação se agravar e isso tem consequências diretas nos cursos d’água”.
Em 2011, a Prefeitura de Maricá divulgou que a lagoa da Costa Verde teria urbanização com quadra poliesportiva, mesas com bancos e canteiros, além de um lago artificial e uma ilha com mirante no lago natural já existente. A área total seria de 70 mil metros quadrados e iria custar R$ 4,2 milhões, devendo estar pronta em oito meses após a ordem de início.
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