LEI SECA MARICÁ- Agentes da Polícia Civil de Maricá capturaram na noite deste sábado, 31, Wallace Oliveira Alves, de 23 anos. Ele é acusado de invadir residências no loteamento e teve sua foto divulgada pelas redes sociais, porém, ele foi liberado, pois não há registro de ocorrência com as imagens do furto.
Os agentes da Polícia Civil receberam informações através das redes sociais dos furtos ocorridos no Jardim Atlântico e descobriram o paradeiro do acusado que estava sendo divulgado pelo facebook e whatsapp.
Os Policiais Civis partiram em busca do homem e ele foi encontrado em uma pousada na esquina da Rua 1 com a Estrada de Itaipuaçu. Identificado como Wallace Oliveira Aves, de 23 anos, ele foi localizado na pousada, não resistiu a prisão e encaminhado para a delegacia de Maricá (82ª DP).
Na Unidade Policial, ele confessou que teria invadido apenas uma casa e negou também que teria deixado um bilhete com as palavras: “Compra tudo de novo que voltarei.”, como divulgaram diversas páginas no Facebook e Whatsapp.
O homem foi detido às 23 horas e por volta de uma hora da manhã foi liberado pela autoridade policial, pois não havia registro de ocorrência na delegacia de Maricá com as imagens do roubo e também nenhuma vítima compareceu.
Ao sair da Unidade Policial, Wallace disse que iria viajar para Pernambuco, após ter sido descoberto que estava invadindo as casas. Wallace contou ainda que mora no bairro do Colubandê, em São Gonçalo, tem mulher e dois filhos. Segundo Wallace, ele invadia as casas para levar o sustento para a família.
Registro de Ocorrência
Um inspetor da Delegacia de Maricá contou que não adianta apenas as pessoas jogarem as fotos nas redes sociais para capturar um criminoso. É necessário um registro de ocorrência do fato com as imagens.
O que se observa na região do Maricá é que o número de crimes não são registrados como deveriam, formando assim dados oficiais não condizentes com a realidade da Segurança Pública em nosso bairro. Muitos são os fatores para que isso ocorra: A falta de paciência da vítima em fazer R.O (Registro de Ocorrência); Medo de se expor a mais perigos ou represálias por parte do acusado; Demora no atendimento para registrar a ocorrência; Burocracia e desinformação de como proceder no registro da ocorrência ou simplesmente por não acreditar que o assunto vá ser solucionado ou que as autoridades tomem as devidas providências.
Muitos dos crimes não vão ser investigados porque a polícia não possui contingente suficiente para atuar em todos os casos, isso é verdade, mas não pode ser motivo para não fazer o Registro de Ocorrência, pois é com ele que se constrói os dados estatísticos oficiais de uma região e é pelo estudo desses dados que é distribuído o contingente policial na cidade. Portanto, nunca deixe de registrar uma ocorrência, pois assim você colabora para o aprimoramento da segurança pública na cidade.
"- Procure a Delegacia de Polícia da sua circunscrição, ou seja, do seu município, comunique o fato e exija a confecção do registro de ocorrência policial. Com esse comportamento você estará ajudando a Secretaria de Segurança Pública a mapear os índices de violência em nosso Estado e, principalmente, na nossa querida Maricá". Contou um inspetor.
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