06/02/2015 às 11h09min - Atualizada em 06/02/2015 às 11h09min

Quadrilha planejava matar juiz da Comarca de Maricá

Uma operação desencadeada na manhã desta sexta-feira, pela Polícia Civil e agentes do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado (MPRJ), tenta prender uma quadrilha que planejava matar o juiz Raphael Rezende das Chagas, da Comarca de Maricá. A ação visa a cumprir 26 mandados de prisão preventiva contra os suspeitos, que foram denunciados por associação para o tráfico nos municípios de Maricá e São Gonçalo. Quatro acusados foram presos nesta sexta-feira. Outros sete mandados já haviam sido cumpridos.

Segundo a denúncia, um dos acusados revelou o plano de assassinato do magistrado durante depoimento.

— As investigação começou a partir da descoberta de um plano para tirar a vida de um juiz no ano passado, após a prisão de dois policiais militares. Encontramos, então, uma grande quadrilha, cuja célula principal atua em Maricá. Um dos acusados chegou a confirmar que existia o plano, que não foi concretizado, para tirar a vida do juiz — afirmou o promotor Alexsander Araujo de Souza.

Entre os presos nesta sexta-feira estão os policiais militares Michel Spinelli, de 39 anos; e Thiago da Silva Mota, de 25; lotados no 12° BPM (Niterói). Com Thiago, a polícia encontrou uma arma com numeração raspada. De acordo com a denúncia, além do tráfico, os PMs davam cobertura aos negócios ilícitos do bando, faziam a segurança de seus integrantes e a escolta do transporte das drogas. Também foram presos Cosme Luiz de Souza, gerente do tráfico de drogas no Morro do Castro, em Niterói, e ligado à célula da quadrilha do município de Maricá; e Victor Maurício Pedroza, que atuava na célula da quadrilha em São Gonçalo.

Já os PMs Jeferson Silva de Paula e Domingos Pereira da Silva já haviam sido presos. Também estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão.

Ainda segundo a denúncia, a quadrilha é chefiada por Adriano Moreira Abrahão, conhecido como Ninho, que comanda as células da organização que funcionam nas duas cidades. Ninho ainda não foi localizado pelos agentes.

 O GLOBO


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