Operação do Gaeco e Divisão de Homicídios não localiza traficante 'Ninho' em São José

[caption id="attachment_56615" align="alignleft" width="300"] Os agentes foram até o loteamento Ouro Mar, em São José do Imbassaí, mas "Ninho" não foi localizado. (Reprodução - Tv Globo)[/caption]

LEI SECA MARICÁ- Três policiais militares e um ex­-PM foram presos na manhã desta sexta-­feira durante uma operação do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio e da Divisão de Homicídios (DHNISG) de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo. Eles são acusados de integrar uma quadrilha de traficantes que atua em Maricá e São Gonçalo. Segundo a denúncia, o grupo planejava o assassinato do juiz Raphael Rezende das Chagas, da Comarca de Maricá

No total, a operação tem como objetivo cumprir 26 mandados de prisão preventiva por associação para o tráfico. Segundo a denúncia, os PMs, além do tráfico, davam cobertura aos negócios ilícitos do bando, faziam a segurança de seus integrantes e a escolta do transporte das drogas. A quadrilha é chefiada por Adriano Moreira Abrahão, vulgo “Ninho”, que comanda as células da organização que funcionam nas duas cidades. Os agentes foram até o loteamento Ouro Mar, em São José do Imbassaí, mas "Ninho" não foi localizado.

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Operação do Gaeco e Divisão de Homicídios não localiza traficante 'Ninho' em São José

Operação do Gaeco e Divisão de Homicídios não localiza traficante 'Ninho' em São José. (Foto :: Arquivo LSM)[/caption]

Até o início da tarde desta sexta-feira dois policiais militares foram presos: Tiago da Silva Mota, lotado na UPP do Alemão, e Michel Spineli, lotado no 12º BPM (Niterói). Na casa de Tiago, os policiais encontraram uma pistola com a numeração raspada. Também foram presos Victor Maurício Onofre, conhecido como Acerola ou Vitinho, e Cosme Luiz de Souza Figueira, vulgo Neném. Uma pequena quantidade de drogas foi encontrada na casa dos acusados.

Ainda segundo a denúncia, uma das acusadas revelou durante depoimento que a quadrilha planejava o assassinato do juiz Rafael Rezende das Chagas, da Comarca de Maricá.

“A investigação começou a partir da descoberta de um plano para tirar a vida do magistrado no ano passado, após a prisão de dois policiais militares. Encontramos, então, uma grande quadrilha, cuja célula principal atua em Maricá. Um dos acusados chegou a confirmar que existia o plano, que não foi concretizado, para tirar a vida do juiz — afirmou o promotor Alexander Araujo de Souza.