06/02/2015 às 20h38min - Atualizada em 06/02/2015 às 20h38min

Operação prende 11 pessoas de grupo que planejava matar juiz em Maricá

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Os delegados Alan Duarte e Fábio Barucke e o promotor do GAECO Alexander Araújo

Os delegados Alan Duarte e Fábio Barucke e o promotor do GAECO Alexander Araújo

Os delegados Alan Duarte e Fábio Barucke e o promotor do GAECO Alexander Araújo[/caption]

Uma operação do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DH-NISG)  prendeu na manhã desta sexta-feira (6), onze pessoas por envolvimento em tráfico de drogas e homicídios, que agia nos municípios de Maricá e São Gonçalo. Entre os presos estão dois policiais militares: um sargento e um soldado da UPP do Alemão, na Zona Norte do Rio. Segundo a polícia, o grupo planejava um atentado contra o juiz Rafael Rezende de Chagas, que atuava no combate às ações do bando em Maricá.

A ação contou com participação de oitenta agentes do Grupo de Atuação Agentes do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do (MPRJ), em parceria com policiais civis de Niterói. Eles estiveram nos municípios de Maricá e São Gonçalo, para cumprir 26 mandados de prisão preventiva. No final da manhã, a polícia civil informou que quinze pessoas com mandado de busca ainda estão sendo procuradas.

De acordo com as investigações, a quadrilha agia nos dois municípios com apoio de PMs para cometer os crimes. Um dos policiais militares foi  preso com duas armas, uma delas com a numeração raspada.Gravações telefônicias realizadas com autorização judicial mostram policial conversando com um traficante de drogas da região. Dois policiais militares foram presos: Tiago da Silva Mota, lotado na UPP do Alemão, e Michel Spineli, lotado no 12º BPM (Niterói). Na casa de Tiago, os policiais encontraram uma pistola com a numeração raspada. Também foram presos Victor Maurício Onofre, conhecido como Acerola ou Vitinho, e Cosme Luiz de Souza Figueira, vulgo Neném. Uma pequena quantidade de drogas foi encontrada na casa dos acusados.

Segundo a denúncia, o grupo é chefiado por Adriano Moreira Abrahão, o “Ninho”, que comanda as células da organização que funcionam nas duas cidades. Já os policiais militares, além do tráfico, davam cobertura aos negócios ilícitos do bando, faziam a segurança de seus integrantes e a escolta do transporte das drogas.


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