28/02/2015 às 16h45min - Atualizada em 28/02/2015 às 16h45min

Petrobras solicita análise da água em obra embargada em Cassorotiba

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Cassorotiba: Secretaria Municipal do Meio Ambiente embarga obra do Comperj por crime ambiental. (Foto :: Romário Barros - LSM)

Cassorotiba: Secretaria Municipal do Meio Ambiente embarga obra do Comperj por crime ambiental. (Foto :: Romário Barros - LSM)

Cassorotiba: Secretaria Municipal do Meio Ambiente embarga obra do Comperj por crime ambiental. (Foto :: Romário Barros - LSM)[/caption]

A Petrobras informou neste sábado (28) que pediu à empresa responsável pela obra embargada em Maricá, no litoral do Rio, uma análise da água que está vazando no local. Por meio de nota a estatal afirma que, caso necessário, será feito o tratamento da água por parte da empresa responsável pela obra.

"A Petrobras ressalta que solicitou da empresa contratada a análise da água, bem como seu monitoramento e tratamento, caso necessário. A Companhia irá tomar todas as medidas necessárias para normalização da obra e esclarecimento das autoridades competentes. A Petrobras ainda destaca que demanda contratualmente da empresa contratada o cumprimento das condicionantes ambientais previstas na Licença emitida pelo INEA. A companhia está monitorando continuamente a obra e mantendo o INEA informado de acordo com a periodicidade requerida, tendo recebido, inclusive, vistorias por parte deste órgão ambiental. Até o momento, não foi evidenciado nenhum impacto ambiental no local em função da obra", diz a nota enviada pela Petrobras.

Após denúncias de moradores, A Secretaria Municipal adjunta de Meio Ambiente embargou nesta sexta-feira, 27, uma obra do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), no bairro de Cassorotiba, em Maricá.

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Cassorotiba: Secretaria Municipal do Meio Ambiente embarga obra do Comperj por crime ambiental

Cassorotiba: Secretaria Municipal do Meio Ambiente embarga obra do Comperj por crime ambiental

Cassorotiba: Secretaria Municipal do Meio Ambiente embarga obra do Comperj por crime ambiental. (Foto :: Romári Barros | LSM)[/caption]

De acordo com o Secretário Guilherme Di César Mota e Silva, moradores da região denunciaram a circulação de diversos caminhões pipa pela Estrada de Cassorotiba. O Secretário e os fiscais foram até o canteiro de obras da empresa terceirizada Drilltec para realizar uma vistoria e descobriram que o maquinário realizado nas escavações para passagem do duto do Comperj teria estourado uma veia d'água ou um bolsão d'água. No último mês foram perdidos aproximadamente 21.600 m³ de água.

"- Fomos informados da denúncia pelos moradores e viemos fazer uma vistoria. Verificamos que está sendo jogado fora cerca de 30m³/h de água por hora nos últimos quatro meses. Embargamos a obra na hora." Contou o Secretário dizendo que não pode afirmar se foi uma veia d´'água ou um bolsão d'água que estourou. Segundo ele, somente uma analise aprofundada poderá apontar o que ocorreu.

A vistoria realizada no local evidenciou o lançamento de recurso hídrico em propriedade adjacente a operação do furo com vazão estimada em 30m³/h de acordo com informações da empresa responsável.  O Secretário contou ainda que o problema pode ter ocorrido no momento do furo direcional da máquina, para que fosse realizada a passagem dos tubos do emissário que irão ser descartados na Praia de Itaipuaçu. A notificação foi entregue pelo secretário Guilherme Mota nesta manhã na base do Comperj, em Itaboraí, e à tarde as atividades foram paralisadas por tempo indeterminado. “A empresa contratada pela Petrobras não soube informar a procedência da água. As máquinas usadas para perfuração podem ter atingindo um bolsão de água, mas somente uma análise técnica pode confirmar isso”, declarou Guilherme.

Para piorar ainda mais a situação, a Secretaria adjunta do Meio Ambiente descobriu uma grande mangueira de água com aproximadamente 100 metros de cumprimento retirando a água de um local e jogando em uma propriedade particular da região.

Constatada infração à legislação de controle ambiental do município de Maricá, a obra foi embargada conforme disposto no artigo 2º, Inciso I da Lei 2380 de 15/09/2011. A notificação foi entregue pelo secretário Guilherme Mota nesta manhã na base do Comperj, em Itaboraí, e à tarde as atividades foram paralisadas por tempo indeterminado. “A empresa contratada pela Petrobras não soube informar a procedência da água. As máquinas usadas para perfuração podem ter atingindo um bolsão de água, mas somente uma análise técnica pode confirmar isso”, declarou Guilherme.

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Água está sendo jogada em um terreno particular.

Água está sendo jogada em um terreno particular.

Água está sendo jogada em um terreno particular. (Foto :: Romário Barros | LSM)[/caption]
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