LEI SECA MARICÁ- Revoltados com a situação de calamidade pública da Avenida B, em Inoã, moradores da região paralisaram as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Segundo os moradores, os caminhões e máquinas da empresa OAS (Terceiriza da Petrobras) está destruindo a Rua.
Poeira e lama. É com isso que os moradores da localidade têm de conviver diariamente. A Avenida virou passagem de grandes caminhões pesados da empresa OAS Engenharia, que presta serviços para a Petrobras. Acontece no local uma obra do emissário de efluentes do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), no qual irá despejar esgoto no mar de Itaipuaçu.
Segundo moradores, a situação da Avenida só piora, pois, para tentar amenizar os problemas causados, a empresa joga barro na via, o que vira uma grande poça de lama quando chove, impossibilitando até mesmo a retirada dos carros da garagem.
Para o líder comunitário Araújo José Silva, se não parar o trânsito dos caminhões pesados, a situação não vai melhorar. “Eles tentam consertar as ruas, mas não pode jogar barro e nem continuar passando tantos caminhões, assim só vai piorar”, disse.
Araújo diz que o certo seria jogar outro tipo de material que não faça lama quando chover. “Já que não vai asfaltar, deveriam jogar pó de pedra ou brita aqui porque, mesmo que chova, não cria essa lama”, Finalizou.
Protesto – Nesta terça-feira, está sendo realizado um protesto no local. O acesso na esquina com a Rua 7 foi interditado impedindo a passagem dos caminhões e, consequentemente, a continuidade das obras.
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