02/04/2015 às 14h10min - Atualizada em 02/04/2015 às 14h10min

Moradora da Suíça denuncia maricaense por “golpe imobiliário”

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Homem procurado pela Polícia Civil. (Foto :: Divulgação)

Homem procurado pela Polícia Civil. (Foto :: Divulgação)

Homem procurado pela Polícia Civil. (Foto :: Divulgação)[/caption] Policiais da 82ª DP (Maricá) estão investigando uma denúncia registrada por Edna Maria Almeida, de que teria sofrido um golpe cometido por um morador do município, identificado apenas por Paulo Sérgio, conhecido popularmente como Paulinho, do qual tem poucas informações. A mulher declarou que em novembro de 2013 pagou cerca de R$ 30 mil para dar início à compra de um imóvel em Maricá, que seria comercializado a um valor abaixo do mercado porque era proveniente de leilão. O caso ocorreu na Suíça onde ela mora. Depois disso, ele desapareceu.

A investigação da 82ª DP ficará por conta do inspetor de polícia Jorge Grei de Menezes. Depois que fez o registro de ocorrência de número 082-01057/2015, no dia 20 de fevereiro deste ano, a suposta vítima falou com exclusividade ao jornal GAZETA-RJ informando detalhes sobre a negociação.

Paulinho seria primo de uma amiga sua, Íris Shuts, que não pode hospedá-lo e Edna prestou esse acolhimento. Ele ficou cerca de 20 dias na casa dela e nesse período conseguiu convencê-la de que adquiria imóveis a preços mais baixos em Maricá e Rio de Janeiro, por se tratarem de unidades habitacionais de leilão. Interessada em adquirir um, Edna confiou a ele o valor de R$ 30 mil que seria para iniciar a transação e regularização de documentos junto à parte proprietária. Até foto do apartamento ele teria mostrado. O dinheiro foi pego na casa dela por um italiano identificado apenas como primo de Paulinho. Além da Suíça, segundo a denunciante, Paulinho também costuma viajar à Itália.

Após o pagamento, as comunicações ficaram difíceis entre as duas partes. Estranhando o fato, quando veio ao Brasil este ano foi procura-lo em Maricá. Como ele não atendia as ligações feitas pelo telefone dela, realizou o telefonema usando um número do Estado do Rio de Janeiro. Ele atendeu e foram marcados dia e hora para um encontro, ao qual ele não compareceu e nem Edna conseguiu mais contato.

Tudo que a mulher sabe é que ele disse ser morador de Maricá, dono de um terreiro de umbanda na cidade e se dizia conselheiro espiritual. A prejudicada quer receber o dinheiro de volta ou vê-lo punido na forma da lei. O caso é considerado estelionato, com base no Art. 171, do Código Penal e acarreta em pena de um até cinco anos de prisão e multa. “Trabalhei muito no exterior, lavei muito vaso para sobreviver”, reforça a mulher, inconformada com o prejuízo.

Quem tiver informações de alguém que se identifique com as características apresentadas deve informar à 82ª DP, pelo telefone 3731-9965, para que a denúncia seja averiguada.

Por Paulo Celestino


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