09/04/2015 às 12h56min - Atualizada em 09/04/2015 às 12h56min

Em entrevista a Fátima Bernardes, Motorista de ônibus da Amparo diz que sofreu preconceito por ser mulher

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Em entrevista a Fátima Bernardes, Motorista de ônibus da Amparo diz que sofreu preconceito por ser mulher. (Foto :: Reprodução - Tv Globo)

Em entrevista a Fátima Bernardes, Motorista de ônibus da Amparo diz que sofreu preconceito por ser mulher. (Foto :: Reprodução - Tv Globo)

Em entrevista a Fátima Bernardes, Motorista de ônibus da Amparo diz que sofreu preconceito por ser mulher. (Foto :: Reprodução - Tv Globo)[/caption]

LEI SECA MARICÁ- Em entrevista ao Programa Encontro com Fátima Bernardes da Tv Globo, a motorista da Viação Nossa Senhora do Amparo, Andréa que trabalha há oito anos na empresa contou que já sofreu preconceito por optar por esta profissão e também contou um pouco da sua história.

Perguntada por Fátima Bernardes se os passageiros ainda tem preconceito por embarcar em um coletivo dirigido por uma mulher, Andréa disse que a grande maioria fica admirado com ela ao volante.

"- Muitas pessoas admiram meu trabalho, inclusive de mulheres que quando olham se surpreendem e se sentem motivadas. Tem gente que desce do ônibus e fala: 'Minha carteira ia vencer, mas por causa de você vou dar continuidade e dar entrada na renovação, porque eu tenho medo e você me motivou'. Disse

Andréa contou para Fátima Bernardes que até mesmo mulheres já fizeram preconceito com ela.

"- Tem umas que já falaram para eu ir para a pia, vai lavar uma louça. Já aconteceu coisas assim vindas de mulheres. Isso deve ter acontecido porque de alguma frustração de eu estar ali." Contou.  

Andréa contou que alguns passageiros quando percebem que ela está ao volante desistem de embarcar. "- Tem gente que não embarca. Você percebe que passa um por fora da mesma linha e eles dão sinal pra ele comigo lá com o ônibus vazio e eu acabo percebendo que é por causa que sou mulher. " Disse.

Perguntada sobre o que teria levado ela a escolher esta profissão, Andréa respondeu que foi por incentivo de amigos. 

"- Eu nunca programei ser motorista. Foi por incentivo de amigos que eles falavam que eu dirigia bem. Eu estava na época desempregada e tinha que arrumar alguma coisa para sobreviver. Aí o amigo falou pra entrar no curso do SEST/SENAC e fui fazer com a cara e a coragem com o incentivo de amigos. Já estou há oito anos nesta profissão". Falou.

Confira a entrevista completa AQUI.


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