Familiares do professor de MMA Jorge Valente, de 49 anos, que desapareceu na noite da última sexta-feira, em Maricá, compareceram ontem à sede da Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) para prestar depoimento sobre o caso. A esposa, Laisa Regina, e a irmã, não identificada, do instrutor de artes marciais deram seu testemunho sobre o caso, mantendo a versão de que Jorge, conhecido na região de Maricá, Niterói e São Gonçalo por promover eventos de luta, teria sido vítima de um sequestro após se envolver em uma confusão com lutadores em um evento em Inoã.
Delegado Fabio Barucke afirmou que o caso ainda se encontra em estágio inicial de investigação e que a Polícia Civil vem trabalhando com a hipótese de que Jorge possa ter sido raptado por homens insatisfeitos com o desfecho de um evento de combates promovido por ele. O delegado afirmou ainda que nos próximos dias imagens de cameras do local onde a competição estava agendada serão recolhidas e que o grupo de atletas escalados para o evento também serão intimados a depor.
Por fim, Barucke afirmou que caso Jorge tenha forjado um sequestro para fugir do local, será configurado o crime de comunicação falsa de crime, abrindo um processo criminal contra o professor de MMA.
Policiais da 82ªDP (Maricá) encaminharam o caso à Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), especializada também na investigação de casos de desaparecidos.
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