19/06/2015 às 10h15min - Atualizada em 19/06/2015 às 10h15min

Aumento do roubo a lojas afugenta os compradores em Niterói e Maricá

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Lojas foram arrombadas na última sexta-feira. (Foto :: Arquivo - LSM)[/caption]

Lojas em Niterói e Maricá ficaram mais visadas pela ação de criminosos no mês de maio. Segundo dados divulgados no início desta semana pelo Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (ISP), houve um aumento de 18,5% no número de roubos a estabelecimentos comerciais na região conhecida como “Grande Niterói” – foram 27 casos em maio de 2014 e 32 no mesmo período deste ano. Com isso, o comércio, que já vem sofrendo com os impactos da crise econômica nacional, ganha mais um obstáculo para ser combatido: a criminalidade.

Presente durante a reunião de segurança pública para contar a onda de violência na cidade, o secretário municipal de desenvolvimento econômico e presidente da Câmara dos Dirigentes Logistas (CDL), Fabiano Gonçalves, avalia como diretamente proporcional a diminuição no ritmo de vendas com o aumento nos índices de criminalidade divulgados pelo Governo do Estado.

“- A crise é real, mas consumir é um estado de espírito. Você precisa ser potencializado para consumir. Quando você tem o desestímulo de sair da sua casa, em função da violência e da dificuldade financeira, você definitivamente não sai. Vamos vencer essa crise buscando alternativas e estimulando as pessoas a consumirem não só produtos, mas serviços, cultura, etc. E mostrando para as pessoas que é possível voltar para casa em segurança porque a cidade permite isso. Acho que precisamos realizar uma campanha mostrando que a cidade é segura e que você pode ir ao encontro de suas necessidades de consumo”, avaliou.

Em estudo divulgado ontem pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Região Sudeste apresentou a mais intensa queda no índice de Intenção de Consumo das Famílias em junho na comparação com o ano passado. Enquanto a queda nacional média registrou 23,8%, no Sudeste, a retração foi expressa em 29,9%. O indicador que mede as expectativas de consumo teve redução de 40,5% na comparação com junho do ano passado, e o nível de consumo atual, 36,2%.

Marcel Magalhães / A Tribuna


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