O programa atua em parceria com o Maricá + Verde, da Secretaria Municipal Adjunta de Ambiente, e a escola visitada. Foram montadas na unidade tendas para abrigar oficinas de pintura da terra, e bancadas com terrário, composteira (produção de adubo orgânico através de serrapilheira, adubo verde e chorume), e perfil (demonstração das camadas da terra), filtro portátil para caminhadas e trilhas, jardineiras, e outros equipamentos artesanais feitos em acrílico e plástico pet reciclado. A coordenadora de Ensino da Secretaria de Ambiente, Ana Paula Tinoco, apresentou oficinas de educação ambiental, através de contação de histórias (como a do lobo-guará, semeador da natureza), exposição de sementes e plantio de mudas da Mata Atlântica. Todos os alunos da escola, do 1º ao 5º ano, visitaram a exposição. Renan Oliveira, 9 anos, 3º ano, escolheu o desenho do macaco bugio para colorir. “Aprendi que não se deve botar fogo na floresta, para não matar os animais”, disse. “Já vimos animais de espécies diferentes aqui, na mata vizinha à escola, como preguiça, tucano e até mesmo uma ariranha, em época de seca. As queimadas são um crime, pois acabam com a vegetação, afugentam e até matam os animais”, enfatizou a professora Roberta Peçanha. A aluna Isabela Amaral, 10 anos, 3º ano do Fundamental, disse ter preferido a exposição dos minerais. Tem pedras aqui muito bonitas, como a pedra da lua", disse, referindo-se a um exemplar de cor marrom brilhante. Já o garoto Jackson Soares, 8 anos, ficou encantado com o microscópio. “Vi tudo grandão”, contou. A diretora da unidade, Suellen Figueiredo, e a diretora adjunta Ledir Gramião, comemoraram: “Excelente essa visita. Nossos alunos não irão esquecer mais esse dia”, garantiram. A próxima visita do projeto Ciência Itinerante está agendada para o dia 4 de setembro, na Escola Municipal do Retiro.