12/06/2012 às 12h33min - Atualizada em 12/06/2012 às 12h33min

Polícia intima Quaquá e mais onze para depor

(Foto :: Reprodução / Internet)
Reprodução / Jornal O São Gonçalo - A polêmica sessão extraordinária da Câmara de Maricá, realizada em julho de 2011, que autorizou o prefeito Washington Quaquá (PT) a remanejar verba orçamentária de cerca de R$ 160 milhões, virou caso de polícia. Um inquérito aberto na 82ª DP (Maricá), investiga o caso, e além de Quaquá, nove vereadores e dois secretários municipais foram intimados, ontem, a prestar depoimento. As acusações são de formação de quadrilha e usurpação de poder.

No inquérito, assinado pelo delegado titular da 82ª DP, delegado José William de Medeiros, a polícia argumenta que a sessão do dia 18 de julho de 2011 foi irregular. O delegado convocou o prefeito, secretários e vereadores para prestarem esclarecimentos sobre o caso.

A investigação tem como base o crime praticado pelo vice-presidente da Câmara, Altair da Linda (PPS), que comandou a sessão extraordinária durante o recesso parlamentar, aprovando por nove votos favoráveis a mensagem 21/2011, que autorizou o Executivo a fazer o remanejamento de orçamento de R$ 160 milhões e ainda a mensagem 27/2011, que aprovou a criação de cargos para a secretaria municipal de Esportes, que na época era comandada pelo vereador Caiu o Motorista (PPL).

De acordo com o regimento interno da Câmara, apenas o presidente Luciano Rangel Júnior (PRB) poderia convocar sessões extraordinárias, caracterizando então o crime de usurpação de poder. Na ocasião, o parlamentar estava ausente.

Em nota, a Prefeitura de Maricá disse que não foi notificada sobre a intimação e que não vai comentar o caso.

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