31/08/2015 às 14h26min - Atualizada em 31/08/2015 às 14h26min

Itaipuaçu: Condomínio do 'Minha Casa, Minha Vida' recebe os primeiros moradores

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Itaipuaçu: Condomínio do 'Minha Casa, Minha Vida' recebe os primeiros moradores. (Foto :: Fernando Silva)

Itaipuaçu: Condomínio do 'Minha Casa, Minha Vida' recebe os primeiros moradores. (Foto :: Fernando Silva)

Itaipuaçu: Condomínio do 'Minha Casa, Minha Vida' recebe os primeiros moradores. (Foto :: Fernando Silva)[/caption]

Um mês depois da visita da presidente Dilma Rousseff a Maricá, para a solenidade de entrega das chaves dos 2.932 imóveis construídos em Itaipuaçu e Inoã pela prefeitura através do programa Minha Casa Minha Vida, os primeiros beneficiados finalmente passaram do sonho à realidade da casa própria.  Desde a última sexta-feira  (28/08) cerca de 150 famílias fizeram as respectivas mudanças e ocuparam seus apartamentos no condomínio Carlos Marighella (Itaipuaçu).  No condomínio Carlos Alberto Soares de Freitas (Inoã), as mudanças começarão no mês de outubro.

Entre os novos moradores, a cada caixa descarregada, a sensação era de alívio e imensa alegria. “Estava passando dificuldades para pagar aluguel, vivo de biscates”, comemorava o vigilante Nelson Antonio de Marins, de 59 anos, que morava de aluguel em São José do Imbassaí. “Ganhei um presente de Deus”, completou ele, contemplado com o apartamento 1, do Bloco 1, do Setor A. Já a auxiliar-administrativa Cátia Marcelino, seu marido Diego e o filha Júlia, de 5 anos, ocuparam o apartamento 103, do Bloco 31, do Setor A e festejavam a primeira noite na nova casa. “Foi o sono dos justos. Dormi tranquila, pois realizamos nosso sonho”, comentava.

Os noivos Cleidson da Silva, 34 anos, técnico em Telecomunicações, e Nívea Jardim, 32, professora e turismóloga, com casamento marcado para o próximo sábado (05/09), em Maricá, arrumavam a futura residência do casal. “Quem casa, quer casa”, dizia Cleidson, enquanto ajudava a carregar uma geladeira novinha. A futura sogra, Neuza Jardim, moradora em Amendoeira (São Gonçalo), adorou a mudança.  O servente de pedreiro Edmilson de Oliveira Muniz, 45 anos, estava morando de favor em casa de um colega e arrumava o seu cantinho. “Eles foram bons comigo, mas eu achava que estava incomodando. Agora, tenho minha própria casa”, dizia.

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Família de casa nova. (Foto :: Divulgação - Fernando Silva)

Família de casa nova. (Foto :: Divulgação - Fernando Silva)

Família de casa nova. (Foto :: Divulgação - Fernando Silva)[/caption]

Quem tem necessidades especiais também comemorava.  Era o caso de Genilda Alves da Silva, 47 anos, que é deficiente física. Seu apartamento térreo foi entregue com todas as características técnicas de acessibilidade, como por exemplo, barras de apoio no banheiro. Genilda estava se instalando com as filha Larissa, de 9 anos, aluna do 4º ano da E.M. Darcy Ribeiro. Marcele Siqueira Batista, 19 anos, vizinha de Genilda, está aposentada por medida legal, para tomar conta da filha Mirela, de um ano e meio, que tem anemia falciforme. “Foi uma bênção ter recebido o apartamento”, avaliava. “De que outra forma poderia pagar aluguel e cuidar de minha filha? Os remédios são caros”, dizia.

A coordenadora do MCMV em Maricá, Lene de Oliveira afirma que o projeto está recebendo atenção especial desde a sua fundação. “Estamos oferecendo moradia com espaço de lazer e serviços públicos, com a qualidade de um condomínio particular”, afirma. “O reconhecimento será a dedicação dos moradores com seu apartamento, bloco e setor, o que será benéfico a todos”, emenda. “Haverá ordenamento, através do regimento e das normas de convivência. Em condomínio particular, você vê as pessoas instalarem antenas nas paredes e pendurarem roupas na área externa? Teremos vigias indicados pelos síndicos dos setores, e apoio da Guarda Municipal, para maior segurança”, complementa.

“As pessoas estão se adaptando rapidamente à mudança. A casa própria traz dignidade e uma nova vida ao cidadão”, completa o secretário municipal adjunto de Direitos Humanos e Participação Popular, Mauro Alemão.

Todo o processo é administrado pela coordenação do MCMV na Prefeitura, com o objetivo de garantir o acesso  dos donos aos apartamentos com total  segurança e conforto.  Os funcionários do programa recebem os proprietários no local e o prazo de mudança vai até 28/09. Para mudar, os moradores têm de identificar-se à entrada do conjunto, com o agendamento da mudança, documentos pessoais (RG,CPF e outros), e assinar um documento na entrada.  Equipes da Empresa Pública de Transporte (EPT) e agentes da Secretarias Municipal Adjuntas de Segurança Pública, fazem o controle do tráfego desde a entrada do conjunto. Já as secretarias adjuntas de Obras e de Direitos Humanos e Participação Popular também acompanham a mudança, dando orientações para a chegada dos moradores.

O empreendimento de Itaipuaçu possui 1.072 apartamentos (com dois quartos, sala, cozinha e banheiro) divididos em cinco setores (A,B,C.D e E) e 220 unidades por setor. Cada setor possui quadra polivalente, centro comunitário, área de lazer, playground e duas churrasqueiras. Todos os blocos têm passagens laterais, calçadas e avenidas amplas que percorrem toda a extensão dos setores.


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