8qocc7lue3y5
Enquanto a categoria pediu Reajuste salarial de 16% (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), o patronal apresentou 5,5%. O Comando Nacional dos Bancários, responsável pelas negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), orientou a categoria em todo país a rejeitar a proposta dos bancos. Os bancários classificaram a proposição como falta de respeito e insulto.
“Apenas nos primeiros seis meses de 2015, os seis maiores bancos do país lucraram juntos mais de R$ 40 bilhões, ou seja, 27,3% a mais do que o mesmo período do ano passado. O índice de reajuste 5,5% proposto não chega nem perto de cobrir a inflação, gerando perdas de 4% para a categoria nos salários e demais verbas como PLR, vales, piso. Perdas tão significativas que reverteriam os aumentos reais de 1,82% e 2,02% conquistados em 2013 e 2014, respectivamente. No vale-refeição, esses 5,5% não cobririam o gasto com um simples salgadinho, já que representa apenas R$ 1,43 a mais no dia”, disse Luis Cláudio de Souza, presidente do sindicato.
Além do reajuste salarial, os bancários pedem participação nos lucros equivalente a três salários e mais R$ 7,245,82; piso de R$ 3.299,66, vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche no valor de R$ 788 cada; melhores condições de trabalho; fim das demissões e da rotatividade, e combate às terceirizações.
A TRIBUNA