LEI SECA MARICÁ :: ROMÁRIO BARROS- A adolescente de 13 anos que passou cerca de 24 horas desaparecida em Itaipuaçu e que foi localizada com sinais de espancamento e suspeita de ter sido estuprada teve que ser transferida na madrugada desta quarta-feira, 18, para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo.
Priscila Camila da Silva, de 13 anos, foi resgatada por equipes do Corpo de Bombeiros sofreu traumatismo cranioencefálico (tce) e pela gravidade do quadro teve que ser transferida do Hospital de Maricá.
Priscila foi encontrada na tarde desta terça-feira, 17, em uma casa na Avenida Beira-Mar, em Itaipuaçu, com sinais de espancamento e suspeita de ter sido estuprada.
A mãe da menina, moradora de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, contou em depoimento na Delegacia de Maricá que no sábado, dia 14, autorizou a filha de 13 anos a passar o final de semana na casa dos tios em uma casa na Rua 32, no Loteamento Jardim Atlântico, em Itaipuaçu.
Na segunda-feira, dia 16, a menina simplesmente desapareceu. A Tia contou que estava na piscina com a sobrinha e por um momento que se ausentou, a menina sumiu dando a entender, segundo ela, que a adolescente pode ter pulado o muro da casa, pois o portão estava fechado.
Segundo a tia da menina, após ver que a menina havia desaparecido, ela chamou o marido e começaram a procurar pela adolescente, mas não a encontraram. Eles disseram que passaram a noite sem dormir procurando pela menina e somente na manhã desta terça-feira, dia 17, decidiram ligar para a mãe para contar o ocorrido.
Na tarde desta terça-feira, a família resolveu ir até a Delegacia de Maricá para registrar o desaparecimento da menina. No momento em que faziam o registro, Policiais Militares do DPO de Itaipuaçu informaram que haviam encontrado a menina, após ligação feita para a Central da PM.
Os PMs foram até o local na Avenida Beira Mar, próximo a Avenida Um, e foram informados pela caseira da casa que ela estava com uma menina, que posteriormente soube que era a menina desaparecida que apresentava diversas escoriações no rosto. A mulher contou que trabalha na casa como caseira e que a residência pertence a um homem de nacionalidade holandesa. Por conta do homem não ter domínio da língua portuguesa, o holandês pediu através de mensagem de texto que a caseira, que estava resolvendo pendências no TRE de Maricá, fosse até a casa.
A caseira foi até a casa, onde o holandês contou que encontrou a menina desmaiada dentro de seu quintal e resolveu acolhe-la. Em seguida, ele ligou para a Polícia Militar que acionou o Corpo de Bombeiros.
A menina foi resgatada e encaminhada para o Hospital Municipal Conde Modesto Leal, no Centro da Cidade. Segundo informações extraoficiais obtidas com exclusividade pelo LSM, além de ter marcas de agressão, a menina também pode ter sido violentada sexualmente. A menina segue internada sob observação na Unidade Hospitalar de Maricá.
A delegacia de Maricá já ouviu o dono da casa, a caseira, a mãe e tios da menina, além dos PMs que estiveram no local.
O caso segue sendo investigado pelo delegado Dr. Júlio César Mulatinho, titular da 82ª DP.
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