l43tgm164md5
Dentro do imóvel haverá um balcão de atendimento ao público (com venda de souvenires temáticos), um auditório, salas para a equipe de trabalho e um dormitório para os guardas, que também poderá receber pessoas que estudam a região. No maior dos cômodos do local será criada a chamada sala verde, onde haverá uma biblioteca que ficará à disposição da comunidade, assim como todo o espaço.
“Será um lugar inteiramente aberto aos moradores, visitantes, pessoas que praticam caminhadas nas trilhas, enfim, a todos que tenham interesse na preservação desta área e de toda a unidade. Isso sem falar que, pela lei, o espaço conta pontos a mais para maior arrecadação do ICMS Verde”, reforçou o secretário adjunto de Ambiente, Guilherme Mota, contando que houve atrasos na entrega do mobiliário, o que adiou a abertura. Ele visitou o local nesta quarta-feira (09/12) acompanhado pelos biólogos Denise Amorim e Valdir Almada, que é gestor das Unidades de Conservação de Maricá.
“Vamos ter aqui oficinas permanentes para alunos das redes pública e privada e o auditório ficará à disposição, por exemplo, para reuniões da associação de moradores. Queremos implantar também a captação de energia solar e um sistema para disponibilizar bicicletas, semelhante ao que já existe no Rio”, disse Valdir, antecipando que as próximas unidades e receber sua sede serão a do Silvado e da Pedra de Itaocaia.
Assinado pelo prefeito Washington Quaquá em meados de março de 2011, o projeto das Unidades de Conservação das Serras de Maricá - a maior unidade contínua em todo o estado - foi idealizado e executado pela então Secretaria do Ambiente e Urbanismo, com apoio da Secretaria do Estado do Ambiente através do ProUC, programa que apoia a criação de unidades de conservação municipais, da Superintendência de Biodoversidade. As duas unidades criadas estão respectivamente nas categorias Refúgio de Vida Silvestre e Área de Proteção Ambiental e juntas somam aproximadamente 12 mil hectares, 38% do território do município.