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Nesta terça-feira (29), biólogos do projeto farão a demarcação definitiva com estacas e telas. “O objetivo é preservar o ninho e evitar que curiosos mexam nos ovos. Agora vamos monitorar esse ciclo”, explica a bióloga Alicia Bertoloto, do projeto Aruanã. A Secretaria Municipal Adjunta de Meio Ambiente, que acompanha a ação, colocará uma placa para sinalizar a região.
Segundo Amanda Vidal, outra bióloga da UFF, uma fêmea coloca, em média, 100 ovos e o período de incubação é de 30 a 45 dias. “Essas tartarugas se aproximam da costa de Maricá para se alimentar e esse é o primeiro registro de desova no município”, afirma a bióloga. “Geralmente, elas colocam os ovos no Norte do estado”, acrescentou Amanda.
Em média, a espécie cabeçuda mede 1,20 m e chega a pesar 140 kg. Elas são encontradas em mares tropicais de todo mundo e em águas temperadas, se alimentam de caranguejos, moluscos, mexilhões e outros invertebrados triturados com ajuda dos músculos da mandíbula.
No Brasil, as áreas de desova estão localizadas no norte da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Sergipe.