05/03/2016 às 14h15min - Atualizada em 05/03/2016 às 14h15min

Médicos cubanos ajudam famílias desabrigadas em Maricá

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Casal de médicos cubanos ajuda religiosos no atendimento às vítimas Foto: Alexandro Auler / Agência O DIA

Casal de médicos cubanos ajuda religiosos no atendimento às vítimas Foto: Alexandro Auler / Agência O DIA

Casal de médicos cubanos ajuda religiosos no atendimento às vítimas
Foto: Alexandro Auler / Agência O DIA[/caption] Médicos cubanos estão ajudando as vítimas das chuvas em Maricá. Especialista em desastres naturais, o casal Joel Miguel Milera e Yenia Salabarria se deslocou para igrejas e pousadas, que recebe desabrigados da enchente. Na cidade, 540 pessoas ainda estão desabrigadas e mais de 2 mil famílias, desalojadas. Em Cachoeiras de Macacu, onde um menino de três anos morreu com a queda de uma barreira sobre a varanda de sua casa no domingo, 2 mil pessoas ainda estão desalojadas e 200, desabrigadas. Joel já trabalhou no Haiti cuidando de vítimas de terremotos. “Sei como agir em momentos como este. Fui voluntário porque sei que as pessoas precisam muito”, afirmou. Yenia trabalha socorrendo vítimas de furacões e ciclones, principalmente em Cuba, já que a ilha sofre com os constantes desastres. “As pessoas chegam à enfermaria precisando de remédio. Mas a solidariedade, o calor humano, são muito mais importantes”, afirma Yenia. Em Maricá, o drama dos desabrigados tem sido amenizado pelos esforços de religiosos de Itaipuaçu. Igrejas abriram as suas portas para receber famílias que perderam tudo na enchente. No abrigo Unção do Crescimento, Jane da Silva, 36, escolhia algumas peças, principalmente agasalhos e calças. “Perdi tudo. Meu filho não tem uma roupinha para vestir. O que vou fazer, meu Deus?”. Soldador desempregado, Jairo Alves, 55, também é uma das vítimas da enchente. Ele, porém, não estava no abrigo para se proteger ou conseguir comida. Jairo foi um dos voluntários e ficou no setor de calçados. “Primeiro quero ajudar as pessoas, depois penso em mim. Também não tenho mais nada. Mas há outros que precisam mais do que eu”, disse.

O DIA


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