29/04/2012 às 17h00min - Atualizada em 29/04/2012 às 17h00min

Posto de saúde de Ponta Negra é denunciado por moradores

Moradores de Ponta Negra reclamam do atendimento na
Unidade de Saúde ( Foto :: Mauro Luis)
Da Redação | Thalita Costa - Os moradores de Ponta Negra enfrentam problemas para cuidar da saúde. No local há apenas uma unidade de saúde para atender toda a população que vive no bairro. Marcar uma consulta é difícil, segundo os moradores. Em caso de emergência, os moradores têm que se deslocar pra o Centro da cidade pela falta de uma Unidade de Saúde 24 horas e reclamam do atendimento oferecido para a população.

As reclamações são muitas. “Muita gente idosa vem cedo para marcar exame e não consegue. O que a gente passa nesse posto é difícil”, desabafa Bruna Caroline, empregada doméstica.


No Posto de Saúde de Ponta Negra, os pacientes tem que chegar cedo para garantir o atendimento. A dona de casa Mariana Alves protestou pela longa espera, e alegou intimidação por parte da equipe do posto. “A pessoa pagou impostos a vida inteira, e agora com 84 anos fica sentado em uma cadeira sem nada, sem comer, sem beber. A gente não precisa ser maltratado, sabe, a gente só precisa de médico”, apontou.


Morador de Ponta Negra, Paulo Gregório do Nascimento aponta que a fila pela manhã é uma das reclamações da comunidade. “É a minha mãe que frequenta mais. Mas, pelo que ela fala, o atendimento e o encaminhamento são rápidos. Tem que ir bem cedo para agendar consulta. O problema é a fila”, observa.


A falta de material para pequenos curativos também foi alvo de reclamações. “Uma colega teve um corte no dedo e foi ao posto de saúde fazer um curativo. Resultado:  No posto não havia esparadrapo, nem gaze. Isso é uma vergonha”. Comentou Romulo Pereira, via Facebook.

Em caso de emergência, os moradores de Ponta Negra tem que deslocar até o Centro da cidade pela falta de um posto de saúde 24 horas. “Nesse feriadão se alguém passar mal aqui estamos perdidos. O posto não é 24 horas e até chegar ao Centro a pessoa já pode ate ter morrido pelo meio do caminho por conta da distância. Até para a ambulância chegar aqui demora. Precisamos imediatamente de um posto com atendimento durante o dia e a noite.”

A Secretaria de Saúde de Maricá foi procurada pela Equipe do Lei Seca Maricá para comentar sobre as denúncias, mas até o fechamento desta matéria ninguém se pronunciou.

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