28/04/2016 às 12h12min - Atualizada em 28/04/2016 às 12h13min

Em Jerusalém, Maricaense visita local da crucificação e ressurreição de Jesus

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Considerado o lugar mais sagrado do Cristianismo, a Basílica do Santo Sepulcro foi erguida no século IV sobre o local da crucificação, do sepultamento e da ressurreição de Jesus: o Monte Gólgota, em Jerusalém. O maricaense Marcus Júlio está por lá e enviou uma mensagem para o Lei Seca Maricá. História: Cerca de 60 anos depois da destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C., o imperador romano Adriano visitou o local e ordenou que sobre as ruínas de Jerusalém fosse construída uma cidade pagã chamada de Élia Capitolina, uma colônia romana que seria habitada por seus legionários. Seguindo ordens do imperador, o local do sepultamento de Jesus foi coberto com terra e sobre ele foi construído um templo dedicado à deusa Vênus. Em 313, o imperador Constantino, convertido ao Cristianismo, decretou o fim da perseguição aos cristãos. Em 326, Helena, mãe de Constantino e fervorosa cristã, visitou Jerusalém com o objetivo de procurar locais relacionados à vida a Jesus Cristo. Lá, ela identificou o local da crucificação de Jesus (o rochedo chamado Gólgota) e, bem próximo deste, o de sua tumba, chamado de Anastasis (ressurreição, em grego). Constantino decidiu então construir um santuário – a Basílica do Santo Sepulcro – nesse lugar, no lugar onde o imperador Adriano havia anteriormente construído um templo à deusa Vênus.
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Os arquitetos romanos construtores do santuário não se inspiraram nas estruturas religiosas pagãs romanas, mas na basílica, um edifício que entre os romanos servia como local de encontro, de comércio e de administração da justiça. A obra foi concluída no século IV. Em 614, a basílica construída por Constantino foi gravemente danificada durante um incêndio ocorrido durante a invasão dos persas sassânidas, que roubaram os tesouros da Basílica, restando pouco dela. A Basílica foi reconstruída pelos bizantinos depois da derrota dos persas e a reconquista da cidade pelo imperador bizantino Heráclio. Em 638, a cidade de Jerusalém, assim como toda a Palestina, passou para as mãos dos muçulmanos. Os primeiros líderes muçulmanos de Jerusalém revelaram-se tolerantes para com o Cristianismo. Mas, em 1009, o califa Al-Hakim ordenou a destruição e o saque de todas as igrejas de Jerusalém, incluindo o Santo Sepulcro, sendo que somente os pilares da Basílica, que eram da época de Constantino, sobreviveram à destruição. A notícia dessa destruição foi um dos fatores que deram origem às Cruzadas. Em 1028, o califa Ali az-Zahir (filho de Al-Hakim) concordou em permitir a reconstrução e redecoração da Basílica. A reconstrução foi concluída em 1048. Em 1099, os Cruzados conquistaram Jerusalém e tomaram posse da Basílica para os cristãos. Com a volta de Jerusalém ao domínio islâmico em 1187, Saladino proibiu a destruição de qualquer edifício religioso associado ao cristianismo. No século XIV, o local começou a ser administrado também por monges católicos e por monges ortodoxos gregos. Outras comunidades pediam também a possibilidade de gerir o local (coptas egípcios e coptas sírios).
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Em 1808, um incêndio destruiu o local e uma restauração iniciou-se em 1810. Novos restauros ocorrem entre 1863 e 1868. Em 1927, um abalo sísmico em Jerusalém causou graves estragos à estrutura da Basílica. Entre os muitos lugares dentro da Basílica, destacam-se o Calvário (Rocha da Gólgota), onde Jesus foi Crucificado, a sagrada Pedra da Unção, sobre a qual Jesus foi ungido e envolto em lençóis depois de crucificado, e a Edícula, que contém o próprio santo sepulcro, o lugar do sepultamento de Jesus. Ao entrar na Basílica do Santo Sepulcro, o visitante se depara com a Pedra da Unção. Segundo a tradição, foi sobre ela que o corpo de Jesus, depois de crucificado, foi ungido e envolto em lençóis perfumados. Os cristãos se ajoelham e fazem suas orações perante a Pedra. No centro da Rotunda da Basílica está a Edícula (do latim, edifício pequeno), lugar do sepultamento de Jesus Cristo. Por causa do terremoto de 1947, a estrutura da Edícula foi reforçada com vigas de aço até que seja restaurada. Uma laje de mármore branco com quase dois metros de comprimento cobre a rocha original do túmulo, escavado em rocha, onde o corpo de Jesus foi depositado. Na Capela do Anjo, no interior da Edícula, há um pedaço da pedra que selava o túmulo de Jesus, e sobre o qual o anjo se sentou na manhã de Páscoa. Outro lugar fundamental na Basílica é o Altar da Crucificação, local onde se acredita que Jesus foi crucificado. Na Basílica há uma escada que leva ao Calvário (Gólgota), tradicionalmente considerado como o local da crucificação de Jesus. É a parte mais ricamente decorada da Basílica. Na Basílica a outros lugares relacionados ao Cristianismo a serem visitados. Por seu valor histórico e pelo que representa para a humanidade, a Basílica do Santo Sepulcro é um dos lugares do mundo que merece ser visitado.
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