20/05/2016 às 16h59min - Atualizada em 20/05/2016 às 16h59min

Morador de Maricá prepara o carnaval da abertura dos Jogos do Rio

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A abertura dos Jogos do Rio não terá plumas e paetês, segundo o morador de Maricá Marcus Paulo Oliveira, de 41 anos, um dos organizadores do espetáculo. Isso não quer dizer que o carnaval não será representado. Muito pelo contrário! Um setor inteiro da festa, comandando por Marcus, fará a homenagem ao maior destaque da cultura carioca. Só que de forma “um pouco diferente”. — Não terá pluma e alguns materiais ganharão novos usos, mas o samba no pé não faltará. Vamos com passistas,
A abertura dos Jogos do Rio não terá plumas e paetês, segundo o morador de Maricá Marcus Paulo Oliveira, de 41 anos, um dos organizadores do espetáculo. Isso não quer dizer que o carnaval não será representado. Muito pelo contrário! Um setor inteiro da festa, comandando por Marcus, fará a homenagem ao maior destaque da cultura carioca. Só que de forma “um pouco diferente”. — Não terá pluma e alguns materiais ganharão novos usos, mas o samba no pé não faltará. Vamos com passistas, porta-bandeiras e mestre-sala. Todas as figuras de um desfile de carnaval estarão na cerimônia — garante: — Mais que isso, o desfile foi organizado para ser uma homenagem a todas as escolas do Grupo Especial. Todas estarão representadas. Suas cores estarão lá. Os guardiões do pavilhão (qual bandeira será usada ainda é surpresa) estarão vestidos com o vermelho do Salgueiro e o preto da São Clemente, por exemplo. — As luzes LED são um sucesso e nos permitem efeitos fantásticos. Seja no Maracanã ou em casa, os espectadores se surpreenderão com os novos jogos de luzes que apresentaremos — afirma. Marcus não revela, mas os paletós coloridos pendurados indicam que também haverá uma velha guarda. Faltando 76 dias para o início dos Jogos, o barracão funciona a todo vapor. As fantasias para cerca de 5 mil pessoas estão sendo confeccionadas na Cidade do Samba, no Centro do Rio. Há cinco anos, Marcus trocou o Rio por Itaipuaçu, mas passa quase o dia inteiro na Cidade do Samba. Costureiros e aderecistas trabalham no espaço da Unidos da Tijuca, escola para a qual Marcus trabalha. A sala fica sempre fechada. — Temos nossos segredos! Não teremos penas, nem plumas, nem paetês... Não posso revelar do que serão feitas as fantasias. Elas serão esculpidas com um material que é usado no carnaval, a diferença ficará no tipo de uso que daremos. É esperar para ver. Desfile para sanar as dúvidas A equipe que coordena a abertura dos Jogos é quase inteiramente composta de italianos. Como era de se esperar, não entendem muito de carnaval. Pelo menos é o que Marcus diz: — Quando me convidaram, eles tinham uma ideia muito vaga do que queriam. Não entendiam como a gente consegue fazer fantasias grandes e leves. O jeito foi facilitar a comunicação com um desfile. Fiz alguns testes, mostrei, e eles ficaram encantados. Marcus caminha para o terceiro carnaval pela escola tijucana. A atuação no mundo da moda, sua formação acadêmica, garantiu o convite para atuar na festa dos Jogos. — Quando me ligaram eu estava no barracão e não entendi direito. Marquei uma entrevista com a empresa Cerimônias Cariocas, e a pessoa que me recebeu tinha um dossiê completo da minha vida. Coisa de filme. Sabiam até de trabalhos na Costa do Sauípe e no Haiti. Coisa que nem eu lembro bem. A abertura vai mostrar um pouco de cada aspecto da cultura carioca. Mas, para ninguém ficar carente do tradicional sambão, a festa de encerramento deve ser no melhor do mais tradicional carnaval do Rio. — A Rosa Magalhães que está criando. Vai ser inesquecível — avalia Marcus.
JORNAL EXTRA

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