26/11/2012 às 12h16min - Atualizada em 26/11/2012 às 12h16min

Contra a injustiça em defesa do Rio. Veta Dilma

Lei Seca Maricá vai estar na Cinelândia realizando a cobertura da manifestação

O centro do Rio de Janeiro será palco, na tarde desta segunda-feira (26), de uma passeata promovida pelo governo do Estado contra a mudança na distribuição dos royalties do petróleo no País. A manifestação terá concentração às 14h na Candelária e caminhada rumo à Cinelândia a partir das 17h30.

Há cerca de duas semanas, o Executivo fluminense vem investindo em ações publicitárias incentivando a população a protestar "contra a injustiça" do projeto de lei 2565/11, tal como ocorreu há um ano, quando medida apresentada pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) foi aprovada no Senado.

Para mobilizar a população, o governo do Estado fixou grandes faixas em prédios públicos e locais de grande movimentação, como o Palácio Guanabara, o Palácio da Cidade, o relógio da Central do Brasil e o túnel Rebouças, com a seguinte mensagem: "Veta, Dilma. Contra a injustiça, em defesa do Rio". Procurada, a assessoria do governo não soube informar qual foi o total gasto na campanha e afirmou que o valor seria divulgado após a passeata de hoje.

Além das faixas convocando para a manifestação, catracas de trens, do metrô e das barcas serão liberadas das 13h às 15h, no sentido centro, e das 20h às 22h, no retorno da manifestação. Ônibus também serão franqueados pela Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro) --veículos vão ser fretados para que sejam formadas caravanas do interior.

Terceira edição
Este será o terceiro ato promovido pelo Executivo do Rio contra a decisão que altera a distribuição dos royalties e da participação especial dos Estados produtores. A última manifestação, realizada em novembro do ano passado, reuniu cerca de 150 mil pessoas, entre políticos, empresários e artistas na cidade. Na ocasião, as repartições públicas também funcionaram apenas até as 12h.

Nova divisão
O projeto aprovado no dia 7 de novembro pelo Congresso e à espera de sanção ou veto da presidente Dilma Roussff altera a distribuição de royalties do petróleo: aumenta a participação dos Estados não produtores, reduz o ganho dos Estados produtores e também afeta contratos já vigentes. Dilma tem até o dia 30 deste mês para analisar o texto da emenda e decidir a respeito.

O governo do Rio estima que o Estado e seus municípios perderão, só em 2013, R$ 3,4 bilhões em receitas com a redistribuição caso o projeto seja sancionado como foi aprovado no Congresso. Até 2020 as perdas podem chegar a R$ 77 bilhões. Com a regra atual, o governo do Rio receberia R$ 2,5 bilhões em 2013.

Com informações do UOL

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