Capacitação para diagnóstico de infarto é realizada na UPA de Inoã

A Secretaria Municipal Adjunta de Saúde realizou na manhã desta quinta-feira, 09/06, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Inoã, capacitação para médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e farmacêuticos da unidade. Segundo a coordenadora da Educação Continuada e palestrante Andréa Figueiredo, o objetivo foi promover a atualização dos profissionais em relação ao paciente com diagnóstico inicial de infarto agudo do miocárdio. “Trabalhamos o atendimento emergencial através da apresentação de vídeo aula e discussão de assuntos relacionados ao paciente com este diagnóstico, tais como os sinais e sintomas, interpretação de eletro, análise de contraindicação absoluta do uso dos trombolíticos Alteplase e Tenecteplase (medicação) e seu manuseio, a fim de oferecer qualidade no atendimento à população”, afirmou a coordenadora. Quem participou aprovou a iniciativa, como a técnica de enfermagem Sandra Silva Vieira, de 41 anos. “Foi muito bom participar. Esse treinamento mostrou a importância do tempo para continuar a vida do paciente. Aqui temos medicação e profissionais para cuidar da população, caso seja preciso”, disse. Para o clínico geral da unidade, Glêiton Dias da Cunha, o encontro foi muito importante e destacou que a Saúde precisa sempre de capacitação. “Quando uma pessoa está infartada, ela tem pouco tempo. Aqui temos a medicação, que é uma das melhores armas para salvar o paciente na hora. Em seguida, haverá a realização de eletrocardiograma. Se for grave a gente encaminhará para uma vaga em hospital com suporte cardiológico”, disse o médico. Ainda segundo ele, alimentação saudável, atividades físicas e ir regularmente ao médico, são atitudes que podem diminuir a incidência do infarto. Patrícia Villela Rego, coordenadora administrativa da UPA chama a atenção para o fato de a capacitação ter sido somente para os funcionários da unidade. “Os medicamentos trombolíticos (Alteplase e Tenecteplase) são fornecidos por meio de convênio entre a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de janeiro e as UPAs dos municípios. Por isso apenas os funcionários da UPA foram beneficiados com a atividade”, explicou a coordenadora.