22/06/2016 às 14h44min - Atualizada em 22/06/2016 às 14h45min

Ação do prefeito de Maricá em evento no Centro do RJ será investigada pelo TRE-RJ

QUAQUÁ

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Atos político-partidários que forem usados para promoção pessoal de pré-candidatos nas eleições de 2016 não serão tolerados pela Justiça Eleitoral. O alerta é do juiz Marcelo Rubioli, coordenador de fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), em referência a dois episódios ocorridos na segunda-feira (20): a apreensão de uma agenda do prefeito do Rio, Eduardo Paes, por fiscais do tribunal, e a promoção de um festival patrocinado pela Prefeitura de Maricá, que foi feita pelo prefeito da cidade, Washington Quaquá (PT), durante evento político na Lapa, no Centro do Rio. Marcelo Rubioli citou o lançamento do nome da deputada federal Jandira Feghali (PC do B) como pré-candidata à sucessão de Eduardo Paes, na Fundição Progresso. Para Rubioli, o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, que discursou no evento, passou do limite ao divulgar um festival. “Pelo que vi, um festival que será realizado em Maricá foi amplamente divulgado pelo próprio prefeito da cidade, que também usou o espaço para promoção pessoal e de seu candidato, numa espécie de marketing de emboscada”, afirmou o magistrado, que esteve na Fundição Progresso e documentou as violações da lei para tomar providências: “Vamos apurar inclusive quem financiou: se foi o PC do B, tudo bem, mas se uma doação particular pagou pelo evento é irregular, bem como a divulgação de realizações da Prefeitura de Maricá é irregular, o que efetivamente ocorreu”. Procurada pelo G1, a Prefeitura de Maricá informou que, caso seja questionado pela Justiça Eleitoral, o prefeito Washington Quaquá prestará todos os esclarecimentos necessários.
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