02/09/2016 às 03h30min - Atualizada em 09/09/2016 às 12h44min

Corpo de coronel da PM é enterrado, e tese de tentativa de assalto ganha força

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Coronel Danilo, comandante do 4ºCPA, puxa o cortejo do coronel Linhares, seu subcomandante Foto: Wilson Mendes / Extra

Coronel Danilo, comandante do 4ºCPA, puxa o cortejo do coronel Linhares, seu subcomandante Foto: Wilson Mendes / Extra

Coronel Danilo, comandante do 4ºCPA, puxa o cortejo do coronel Linhares, seu subcomandante Foto: Wilson Mendes / Extra[/caption] O coronel Ivanir Linhares Fernandes Filho, de 49 anos, morto durante um ataque a tiros em Maricá, na Região Metropolitana do Rio, foi enterrado na tarde da quinta-feira em São Gonçalo. O caixão com o corpo do PM, que recebeu honras militares e da Maçonaria, foi guiado por um capelão e pelo comandante do 4º Comando de Policiamento de Área, coronel Danilo. Ivanir era subcomandante do órgão, que coordena os batalhões de Niterói até a Região dos Lagos. O seu motorista, o sargento Luiz Cláudio Carvalho da Silva, de 44 anos, continua internado depois de ferido no tiroteio. Linhares participaria, na sexta-feira, do julgamento de policiais acusados de desviar pelo menos R$ 16 milhões do fundo de saúde da Polícia Militar. O fato levantou a possibilidade de uma execução, mas o sargento diz que tudo começou com uma tentativa de assalto. — A morte de policiais tem sido uma dor constante para a corporação e deve causar indignação em toda a sociedade. Todos nós, toda a sociedade, sofre — desabafa o coronel Danilo: — Linhares tinha 29 anos e meio de casa, era um excelente profissional e grande amigo. Pela sua competência, chegou cedo ao posto mais alto da PM. Sabemos que a Delegacia de Homicídios está empenhada em desvendar o crime. Além do coronel, compareceram ao funeral outros importantes nomes da segurança no estado, como o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame. Ele frisou que pedirá ao governo federal que mantenha as tropas no estado do Rio. — Vou a Brasília para que a integração das forças na segurança do Rio permaneça. No momento o importante não é discutir de quem é a competência, mas garantir a segurança. Chefe do Estado Maior da PM, o coronel Lima Freire disse que confia na Polícia Civil para solucionar o caso. — Estamos colaborando com a Civil. O chefe Fernando Veloso esteve aqui para corroborar isso. Não é hora de uma ação da PM se não sabemos ao certo o que aconteceu. Até o momento, a linha de tentativa de assalto é a que parece mais factível — garantiu o comandante. Investigação Agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo ouviram, na tarde desta quinta, pela segunda vez, o sargento Luiz Cláudio, que atuava como motorista do coronel Linhares. Segundo o delegado titular da DH, ele sustenta que o tiroteio começou por conta de uma tentativa de assalto. — Ele insiste nesta versão e, apesar de termos identificado alguns pontos que não batem na versão dele, também temos fatos que reforçam a hipótese de tentativa de assalto. Ouvimos mais duas pessoas que foram assaltadas por homens num Jeep Renegade branco. Então sabemos que eles estão por aí, cometendo roubos. O latrocínio é a linha mais forte no momento, mas não podemos ainda descartar nenhuma outra possibilidade — explica o delegado Fabio Barucke, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo. Informações que ajudem a desvendar o caso podem ser repassadas para o Disque-Denúncia (2253-1177). Reportagens Relacionadas Coronel da Polícia Militar é assassinado a tiros no Centro de Maricá Divisão de Homicídios investiga assassinato de Coronel da PM em Maricá; Veja o Vídeo Divisão de Homicídios caça carro usado em execução de coronel da PM em Maricá Assassinato de Coronel da PM gera debate na Câmara de Maricá; Veja o Vídeo Novas imagens mostram veículo que participou de execução de Coronel da PM em Maricá DH vai ouvir novamente Sargento sobre morte de coronel da PM em Maricá
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