02/11/2016 às 14h40min - Atualizada em 03/11/2016 às 09h29min

'Motoqueiros' desrespeitam as leis de trânsito em Maricá

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Em Maricá são constantes os flagrantes de desrespeito às leis de trânsito. Nossa equipe de reportagem flagrou motoqueiros andando sem capacete e motos com até três passageiros. A cena é rotina no trânsito de Maricá. Crianças viajam sentadas os tanques de gasolina das motos, que transportam às vezes até quatro pessoas. Andar sem capacete é comum, alguns condutores tentam justificar, dizendo que saíram rapidinho, que não gostam do objeto de segurança ou até que não têm capacete. Somente no mês de Outubro, o Lei Seca Maricá registrou 28 acidentes com vítimas envolvendo motos, média de quase um acidente por dia. Cerca de 70% dos acidentes com vítimas no trânsito da cidade envolvem as motos. Deste total, grande parte das ocorrências está liga da à imprudência. “É o desrespeito às leis de trânsito, como o excesso de velocidade”, afirmou um Bombeiro que ainda citou o crescimento do volume de motos nas ruas como um dos fatores de haver mais registros com esse tipo de veículo. CONSEQUÊNCIAS Além de escoriações, entre as principais consequências dos acidentes estão as fraturas e amputações de membros dos motociclistas acidentados. Em uma queda ou colisão, o condutor da moto é sempre vulnerável, pois não existe o mesmo tipo de proteção como em qualquer outro veículo. CAPACETE O número de motociclistas flagrados sem capacete é absurdo em Maricá.  Segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), não usar o capacete ou colocá-lo apenas sobreposto à cabeça, sem estar devidamente encaixado, é infração gravíssima. Além de pagar multa no valor de R$ 191,54, o motociclista também responde a processo administrativo para a suspensão do direito de dirigir, que pode variar de um até 12 meses, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Antes de iniciar o trajeto, é importante checar se o capacete está devidamente fixado à cabeça, preso ao queixo por meio da cinta e com a viseira abaixada. A viseira, cujo uso ainda encontra grande resistência por parte dos motociclistas, evita a entrada de insetos ou pequenos objetos, como pedras e faíscas, que podem provocar acidentes. Ela só pode ser levantada quando a motocicleta estiver parada. Na ausência da viseira, é obrigatório o uso de óculos de proteção específico para moto, que não pode ser substituído por óculos de sol, óculos com lentes corretivas ou de segurança do trabalho. Desde 2007, o capacete deve ter a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), faixas refletivas de segurança nas partes laterais e traseira, além de apresentar bom estado de conservação, sem danos que comprometam a proteção. Existem quatro modelos de capacetes de motocicletas regulamentados pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran): o integral (fechado), o misto (com queixeira removível), o modular (de frente móvel) e o aberto (sem a proteção para o queixo). Nos capacetes modulares, além da viseira, a queixeira deverá estar totalmente abaixada e travada durante todo o deslocamento do condutor. As viseiras permitidas são aquelas nos padrões cristal, fumê light, fumê e metalizado. No período noturno, deve-se usar apenas a viseira cristal. Os demais modelos podem ser utilizados somente durante o dia.
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