18/12/2016 às 13h12min - Atualizada em 18/12/2016 às 13h13min

Empossada associação de funcionários da Empresa Pública de Transportes de Maricá

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  Funcionários da Empresa Pública de Transportes (EPT) participaram nesta semana da cerimônia de posse da primeira diretoria da Associação de Servidores da Empresa Pública de Transportes de Maricá (Sindservept). A fundação e a eleição da diretoria haviam ocorrido no dia 09/12 e a partir de então a cerimônia foi organizada. O funcionário Aroldo Nonato Xavier Junior foi eleito presidente da associação. “Nosso trabalho agora é o de sensibilizar os outros trabalhadores da empresa a se associarem também”, comentou, acrescentando que buscará fortalecer a entidade através do apoio de outros órgãos sociais e fará o planejamento da atuação. O presidente da EPT Arany Magalhães, parabenizou os integrantes da associação e falou da importância do ato e da responsabilidade de cada um dos associados. Lembrou, também, da força de um grupo organizado. “Os Vermelhinhos só pararam de circular depois que entraram com uma ação na Justiça contra o nosso serviço”, acrescentou, lembrando que a empresa é um referencial para a região e para o país, como a primeira cidade no estado com mais de 100 mil habitantes a oferecer transporte gratuito de qualidade. ”Espero que possamos somar forças para que os ônibus voltem a circular”, finalizou. Participando da mesa, o secretário municipal executivo de Chefia de Gabinete e Gestão Governamental, José Carlos Azevedo, lembrou dos tempos de atuação no Sindicato dos Metalúrgicos do Rio e do período de repressão. “O que eu sou hoje é fruto da minha militância no movimento sindical”, afirmou. “A luta não é só econômica, tem que ser combinada com a luta geral politica da sociedade brasileira”, acrescentou. “A batalha está começando agora”, pontuou o secretário adjunto de Desenvolvimento Urbano, Alan Alves. “A criação desta associação, com outras na cidade, deve servir para a luta pela volta dos Vermelhinhos, que é um dos maiores programas sociais que este estado já viu”, disparou. Alan acrescentou, ainda, a responsabilidade em mostrar a qualidade do serviço público, desmistificando o pensamento popular que, segundo ele, não valoriza o serviço público. “Aprendemos neste país que nada público presta e que o governo não pode administrar empresa de ônibus, que não pode administrar Saúde e Educação, por isso, temos escolas particulares, planos de saúde e as empresas de ônibus privadas que aumentam o preço das passagens para aumentar o ganho dos empresários”, completou. O presidente da União de Negros pela Igualdade (Unegro), Ricardo Teixeira, falou da satisfação de participar de mais um movimento social que ajudará a fortalecer a democracia dos direitos trabalhistas, a luta diária pelos direitos dos funcionários e pela qualidade do serviço à população. Aproveitou, ainda, para afirmar que o trabalho deve ser amplo. “Não deve ficar o limite entre questões salariais e questões entre funcionários e empresa, mas a luta é bem maior que isso. A luta é política de fato, a luta é por uma cidade melhor, por qualidade de vida, pelos direitos de cada um”, destacou. Para o representante do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (Comdef), Airton Becalle, a associação é fundamental para a prestação de serviço na cidade. “Precisamos de iniciativas deste tipo em nossa cidade, que legitima o poder e o poder legítimo é o do povo. O politico é só nosso representante”, disse. Segundo Becalle, existe um desrespeito grande quando o assunto é o deficiente. “As empresas de ônibus e os empresários nos olham como prejuízo, não como lucro, porque tem que adaptar seus ônibus por força de lei”, disse. Fez questão de lembrar ainda a lei brasileira de Inclusão (Lei nº13.146, de 6 de julho de 2015) que criminalizou qualquer profissional que negue qualquer tipo de assistência as pessoas com deficiência. “Não parar para um deficiente em ponto de ônibus agora é crime, como é preso, por exemplo, um médico ou qualquer outro profissional que negue o atendimento a que está obrigado a prestar”, finalizou. Também na mesa, a representante da União Brasileira de Mulheres, Marta Machado, analisou a criação da associação. “Ter algo assim é essencial em Maricá”, completou, exortando a nova entidade a incentivar a inclusão de mais mulheres na associação. A SINDSERVEPT Presidente – Aroldo Nonato Xavier Junior 1º Secretário/ Vice­Presidente – Claudio Leandro Loreto Cavalcante Secretário de Finanças – Márcio Ribeiro Chicó Diretor Executivo/Conselho Fiscal – Leandro Teixeira Tavares Diretor Executivo/Conselho Fiscal – José Armando de Medeiros Diretor Executivo/Conselho Fiscal – Paulo Henrique Diretor Executivo/Conselho Fiscal – Eudes Oliveira
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