27/01/2017 às 09h35min - Atualizada em 27/01/2017 às 09h37min

Prefeitura combate material de manifestações de origem africanas na Cachoeira do Espraiado

[gallery link="none" columns="1" size="full" ids="110968"] A Subsecretaria de Meio Ambiente realizou mais uma atividade de conscientização quanto a preservação ambiental no bairro do Espraiado. A ação contou com a participação de agentes da própria secretaria, de guardas ambientais e do babalorixá Jonas de Jagun (Pai Liminha), presidente da Fonte para Orientação Religiosa de Matriz Africana (Forma). A preocupação do governo é com o descarte de material sólido fruto das manifestações de origem africanas frequentemente celebradas na Cachoeira do Espraiado. Segundo Liminha, a orientação é para que se evite deixar no local garrafas e animais mortos. “A prática de deixar a oferenda é centenária, mas queremos ajudar a minimizar o que vai ser deixado”, afirmou. “É preciso entender que nos dias de hoje, em função das questões ambientais, é impensável deixar na natureza os resíduos sólidos dos rituais”, pontuou o babalorixá. A expectativa da secretaria é a de obter resultados com a conscientização. É necessária, ainda segundo Liminha, a desconstrução do hábito dos praticantes de religiões afros que as pessoas tem de deixar na natureza os resíduos sólidos oriundos de suas práticas religiosas. “O Orixá é da essência. Eu posso oferecer um perfume a Iemanjá ou a Oxum apenas derramando, jogando o perfume no ar. Oferecer uma bebida a Xangô derramando na pedra. Os orixás não vão sentar ali para comer ou beber”, explicou. Ainda segundo Liminha, uma dica é usar velas que durem apenas o tempo da cerimonia. O período de vigília, de acordo com o babalorixá, é de no mínimo três horas, depois disso o adepto da prática religiosa já pode retirar as oferendas, deixando assim o local limpo sem danos ambientais.
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