20/03/2017 às 19h08min - Atualizada em 20/03/2017 às 19h08min

Fundo artificial da Barra de Maricá poderá se tornar realidade com Fabiano Horta

[gallery columns="1" link="none" size="full" ids="115714"] A comunidade do Surf ganhou uma excelente notícia: o atual prefeito de Maricá, Fabiano Horta, pretende retomar o projeto de recife artificial no segundo semestre deste ano. Seu antecessor, Washington Quaquá, que ficou no cargo até o final de 2016, foi quem deu ok para a compra, por parte da Prefeitura, de um projeto de arrecife artificial móvel para instalação em Barra de Maricá, com o objetivo de atenuar a força das ondas na beira da praia e formar uma arrebentação de alto nível para surf, com as ondas abrindo para os dois lados de forma tubular. “Hoje o projeto está licitado e licenciado (licença prévia). A empresa vencedora da licitação, ABS Naval, aguarda contratação da Prefeitura. Esta, por sua vez, continua interessada em executar o projeto iniciado na administração anterior. Porém, as prioridades no momento são projetos na área de saúde pública. Nesse sentido, o secretário de planejamento nos comunicou que a Prefeitura de Maricá pretende retomar o projeto do recife artificial no segundo semestre, após a entrega de um hospital público e outras obras de infraestrutura importantes para a população de Marica”, disse, ao Ricosurf, Guilherme Aguiar, engenheiro costeiro que também é Presidente do Arpoador Surf Club e forecaster do Surfline no Brasil. Guilherme desenvolveu esse projeto, que tem mais de 10 anos de pesquisa na área de Engenharia Costeira e Oceanográfica da COPPE/UFRJ, junto com Maurício Carvalho de Andrade, Presidente da ARAM, empresa detentora da patente da estrutura. Ao longo destes anos, foram feitos intensivos estudos em modelos numéricos (de ondas e hidrodinâmicos) e físicos para alcançar a forma e posicionamento ideais a fim de atender aos objetivos propostos. Também foram feitos estudos navais e geotécnicos para que a estrutura resista aos esforços solicitados pelo meio. A cidade de Maricá, na Região dos Lagos, tem um extenso litoral exposto às grandes ondulações de sul, que arrebentam de forma muito violenta próximo da praia. A estrutura projetada para Barra de Maricá terá 86 metros de comprimento por 64 metros de largura. A tecnologia construtiva será totalmente diferente daquela utilizada na maioria dos projetos de fundos artificiais que deram errado no mundo, casos de Narrowneck (Gold Coast, Austrália) e Boscombe (Inglaterra) da empresa neozelandesa ASR. Essa é uma tecnologia inovadora e 100% nacional, na qual a estrutura é constituída de tanques de flutuação que lhe permite ser facilmente removida e transportada para outros locais, inclusive podendo ser instalada em praias similares para realização de eventos. [gallery size="full" columns="1" link="none" ids="115715"]
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