30/04/2017 às 09h26min - Atualizada em 30/04/2017 às 09h26min

São Gonçalo e Maricá se unem no combate a proliferação do Aedes aegypti

[gallery columns="1" link="none" size="full" ids="118852"] Por Tylane Renor/A Tribuna- Agentes de endemias da Vigilância Ambiental dos municípios de São Gonçalo e Maricá realizam um cinturão de bloqueio nos bairros às margens da RJ-106, limítrofe entre os dois municípios. A intenção é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Ao todo, 50 funcionários das duas cidades participam da ação. Até o momento, ainda não há evidências de transmissão urbana de febre amarela no Brasil, apenas a silvestre, cujos vetores são os mosquitos Hamagogus e Sabethes, porém, caso o vírus passe a ser transmitido pelo mosquito Aedes, a doença pode se disseminar de forma ainda mais rápida. “É de suma importância que as pessoas participem dessas ações promovidas por nós para prevenir a doença. A população pode denunciar casas e terrenos baldios que estejam com foco da dengue através do nosso disque-dengue. É preciso que todos se preocupem para que a epidemia de doença não chegue a nossa cidade”, explica o secretário municipal de Saúde de São Gonçalo, Dimas Gadelha. Um dos locais visitados pela equipe foi o Condomínio Residencial Alferes Tiradentes. Com 11 ruas e cerca de 200 residências, a área próxima da mata atlântica passou por uma vistoria. Os agentes percorreram dezenas de casas em diversos bairros, com objetivo de eliminar criadouros do mosquito, utilizando carros fumacê e equipamentos com máquina costal, além de orientar a população para que não deixe água parada em locais que possam abrigar larvas do Aedes aegypti. Morador do condomínio há quatro anos, Alexander Cerqueira, de 38 anos, recebeu a visita da equipe e aproveitou para tirar dúvidas sobre a forma como combater o mosquito em sua casa. “Tenho um filho pequeno, então busco a proteção da minha família. Jogo cloro no ralo, não deixo objetos que podem acumular água na área externa, sigo as orientações que passam nas campanhas educativas na televisão e jornais para manter os focos longe daqui. Meu vizinho é um terreno baldio, então estou sempre indo verificar focos lá também”, explica.
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