26/05/2017 às 21h02min - Atualizada em 30/05/2017 às 18h36min

Esquadrilha CEU dá show no Aniversário de 203 Anos de Maricá; Assista ao vídeo

18622375_1396108473768285_4224184651022452350_n (1)

18622375_1396108473768285_4224184651022452350_n (1)

Fascinado e extasiado. Esses adjetivos são os que melhor definem o efeito causado no público que lotou o aeródromo de Maricá na sexta-feira (26/05) e no sábado (27) para assistir ao show de acrobacias aéreas da Esquadrilha Céu. Nos dois dias uma plateia estimada em cerca de 7 mil pessoas – 2 mil na sexta e 5 mil no sábado, de acordo com a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), que organizou o evento – vibrou intensamente a cada manobra ou evolução dos cinco aparelhos monomotores que riscaram os céus da cidade, todos conduzidos por pilotos veteranos da Aeronáutica. Ao final da apresentação, os aviadores foram ovacionados pelo público na hora do pouso e se aproximaram da grade para falar com os espectadores. O mais antigo deles é o catarinense Carlos Gonzaga, que tem 74 anos de idade e cerca de 60 de aviação. Ele foi integrante da Esquadrilha da Fumaça original, criada no Rio em 1952. “Voar está no nosso sangue. É um grande prazer e também é bom ver as pessoas prestigiando e conhecendo”, disse o veterano. O grupo é liderado por Gustavo Albrecht, um gaúcho de 68 anos que é quem determina as manobras a serem executadas. “Lá em cima a gente se concentra nas manobras, por isso só agora estamos vendo o povo que veio nos ver. Que coisa bonita! Ficamos felizes com isso”, afirmou ele, que tem 51 anos de vôo. De fato, o público estava bastante feliz ao final do show aéreo. “Está tudo lindo aqui, não só os aviões mas o espaço todo. Posso dizer que são 203 anos bem vividos da cidade. O evento está muito bom”, dizia a pedagoga Rafaela Pimentel, de 42 anos, enquanto o marido não parava de fotografar a passagem das aeronaves no céu. “É uma coisa diferente para a cidade, muito interessante. Para nós que curtimos esportes de ação é muito legal”, reforçou o eletricista Luciano Moraes de Souza, de 46 anos, contando que o casal mora em Ponta Grossa e participa de trilhas com Jeep. Quem também estava satisfeito com o resultado era o presidente da Codemar, José Orlando Dias. Ele garantiu estar convencido de que a cidade tem condições de comportar eventos deste porte. “Para este, a negociação não foi fácil e argumentamos que era importante sacramentar a reabertura do aeródromo. Creio que o sucesso de público e a estrutura que vimos aqui nos credencia a novos e maiores eventos no futuro. O saldo é bastante positivo”, avaliou o presidente. Mais atrações ao lado dos hangares A estrutura montada no local recebeu ainda nos dois dias algumas aeronaves para visitação e uma exposição de aeromodelos. Na primeira, pequenos aparelhos e até um helicóptero de guerra da Marinha foram abertos para quem quisesse conhecer por dentro. O técnico em automação Anderson Domingos, de 43 anos, levou a esposa e os filhos para ver como funcionam. “A gente sempre vai a esses eventos pois meus filhos gostam muito, e eu mesmo já quis pilotar mas não deu. É uma coisa que eu curto e é bacana estar aqui na cidade”, elogiou ele, que mora na Mumbuca. No sábado, houve também uma exibição de policiais militares do Grupamento Aéreo e Marítimo (GAM), que desciam de um helicóptero usando um rapel. Mesmo podendo voar de verdade, as miniaturas comandadas por controle remoto não puderam sair do chão durante o evento, mas também chamaram a atenção. Os ‘brinquedos’ feitos à imagem e semelhança dos aparelhos reais podem custar até R$ 22 mil dependendo do modelo, mas já existem outros mais em conta. “Hoje em dia o acesso ficou mais fácil, pois há modelos que custam por volta de R$ 1 mil e outros que saem até de impressoras 3D, feitas em casa. Conduzir um aeromodelo tem os mesmos procedimentos de uma avião de verdade, como ter uma distância da pista e até os mesmos pedais e instrumentos, e isso requer perícia também. A diferença é que o piloto está no chão e, com isso, mais seguro”, comparou o comerciante Carlos de Santis, de 42 anos, um dos diretores do clube Maníacos de modelismo, há quatro anos criado e sediado em Maricá. Na área ao lado dos hangares havia ainda shows musicais, brinquedos, feira de artesanato, estandes de cerveja artesanal e uma área com mesas cercada por barracas e pelos dez veículos participantes do Food Truck Rio Festival. Nele, quem chegava podia experimentar diferentes tipos de lanches com receitas variadas e nomes ainda mais exóticos como ‘pork’, ‘bulldog’, ‘blackout’, ‘truckado’ ou simplesmente ‘deu fome’, cada um com uma receita específica e visuais tentadores. Participaram do festival food trucks de municípios como Teresópolis e Campos dos Goytacazes. O único que era de Maricá era também um dos únicos a oferecer a opção de cardápio vegetariano e até vegano para quem preferisse, e também com nomes curiosos como ‘El Mariachi’ e ‘Papa Veggie’, entre outros. “Começamos no fim do ano passado e estamos felizes por estar num evento deste tamanho na nossa cidade. O retorno do público tem sido bom”, contou Raphael Lobato, um dos donos do veículo ao lado da esposa, a irmã e o cunhado, que se preparam para um desafio dos grandes: servir suas iguarias para o público do Rock in Rio, em setembro. Veja abaixo o vídeo da ESQUADRILHA CEU em Maricá [gallery columns="2" ids="122359,122360,122361,122362"]
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp