22/02/2018 às 10h26min - Atualizada em 22/02/2018 às 10h26min

Empresário que fornecia material para embalar drogas para o tráfico de Maricá é preso em SG


[gallery columns="1" link="none" size="full" ids="147667"] Agentes da 78ª DP (Fonseca) prenderam na manhã desta quarta-feira, no Galo Branco, em São Gonçalo, o empresário e ex-candidato a vereador do município de São Gonçalo, Wanderson Marins Dinelly, de 36 anos, conhecido como “Wandinho”. Ele é acusado de integrar uma organização criminosa que abastecia todas as favelas da Região Metropolitana com insumos e materiais destinados à embalagem de drogas para venda no varejo, tais como microtubos eppendorf (“pinos”), sacolés, vidros para acondicionamento de lança-perfume, entre outros. Além de empresário, “Wandinho” é funcionário da Secretaria Estadual de Saúde e foi candidato a vereador nas últimas eleições municipais de São Gonçalo. Na ação, Igor Corrêa Palma, de 21 anos, que era responsável pela logística da organização, também foi preso. Ambos responderão pelos crimes de Associação para o Tráfico de Drogas e Lavagem de Dinheiro. A operação policial de hoje visava cumprir mandado de prisão contra o empresário e foi denominada “Wallpaper”. Em uma das residências de Wanderson, que é proprietário de duas grandes casas de festa no município de São Gonçalo, os agentes encontraram grande quantidade de material destinado ao tráfico de drogas. De acordo com a Polícia, “Wandinho” comprava os insumos no atacado diretamente das fábricas no estado de São Paulo e os revendia para a maioria das favelas (de todas as facções criminosas) de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Região dos Lagos. Dentre os clientes que eram abastecidos pela organização criminosa estão as comunidades da Nova Brasília, dos Marítimos, Santo Cristo, Coronel Leôncio, Morro do MIC, Reta Velha e Complexo do Salgueiro. O empresário ainda prestava uma espécie de serviço de “Delivery”, com entrega programada. Segundo as investigações, apenas no mês de janeiro a quadrilha teve lucro líquido de cerca de 120 mil reais. Através da investigação desenvolvida pela delegacia, os agentes descobriram que os valores obtidos com a atividade ilícita eram investidos em bens imóveis e veículos, os quais foram identificados e rastreados, podendo ser objeto de sequestro judicial.
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