31/07/2018 às 09h11min - Atualizada em 31/07/2018 às 09h41min

Caso Poubel: Em novo depoimento, ex-mulher diz ter sido agredida e pede medida protetiva contra o Vereador


[gallery columns="1" size="full" link="none" ids="166100"] A ex-mulher do Vereador Felippe Poubel (PSL) esteve novamente na 82ª DP (Maricá) na manhã desta segunda-feira, 30, para prestar um novo depoimento. Em conversa com Romário Barros, a mulher afirmou que foi agredida pelo vereador com socos no rosto. Segundo a mulher, em seu primeiro depoimento - na noite dO domingo, 29 - ela teve medo de denunciar as agressões sofridas pelo ex-companheiro por conta de algumas pessoas ligadas a ele que estavam no entorno da 82ª DP.  No novo depoimento, ela dá detalhes sobre o ocorrido. No depoimento, ela diz que manteve relacionamento estável por três anos com Poubel e que dessa união tiveram duas filhas gêmeas. No sábado, a mulher tentou manter contato com a residência onde estavam suas filhas, na casa dos avós paternos. Ela mantém com o Poubel um acordo amigável de visitação das crianças, onde o pai pega as crianças no sábado e devolve no domingo após o horário do almoço e essas visitas se alternam em final de semana sim e outro não. A mulher tentou manter contato porque em outra ocasião uma das filhas apresentou um episódio alérgico relativo a alimentação, e teve que ser atendida em estabelecimento hospitalar após retornar da casa dos avós. Desde então, ela mantém-se preocupada com a saúde das crianças quando estão na casa dos avós e na companhia do pai. Ela conseguiu contato com o avô paterno, no sábado por volta das 21 horas, e ele lhe informou que uma de suas filhas apresentava sinais de alérgicos parecidos com o que teve a irmã. Ela combinou com ele de fazer contato na manhã deste domingo, 29, para saber do estado da menina e se havia necessidade de atendimento médico, como teve que fazer com a outra filha. No domingo, ela conseguiu fazer contato com a avó materna, mãe de Poubel, por volta de 16 horas de domingo, e a partir dali começou a desavença acerca do estado de saúde da criança e da necessidade de que ela retornasse aos cuidados da declarante. A mulher disse para a avó paterna que iria levar a medicação para que fosse ministrada a sua filha, e quando lá chegou disse que para o bem estar das crianças seria melhor que elas fosse embora com a declarante naquele momento, já que o horário de visitas que foi pactuado já havia expirado. Logo depois, segundo a mulher, a avó paterna, teria tomado a iniciativa de agressões morais. Em seguida, teria passado às agressões físicas, e nesse momento, a mãe da mulher, que lhe acompanhava, interferiu para apartar a briga entre ela e sua ex-sogra. Durante a briga, segundo a mulher, Poubel veio de dentro da casa, e por supor, talvez, que ela e sua mãe agrediam a mãe dele, passou às agressões contra a ela e a sua mãe. A mulher contou que levou uma mordida em na mão direita, perpetrada pela sua ex-sogra, levou um soco nos lábios, cabeça e na região do olho, desferido por Poubel. Já a mãe levou socos no olho, na boca e na cabeça. Diante das agressões, a mulher, tentou revidar para se defender. O caso aconteceu na casa do vereador localizada no condomínio Elisa Lake e Beach. Após o novo depoimento, o caso passa a ser tratado na Lei Maria da Penha. A mulher ainda solicitou uma medida protetiva que pretende impedir que Poubel se aproxime dela. Poubel será chamado nos próximos dias para prestar esclarecimentos na Delegacia de Maricá.  Contraponto Poubel, que é pré-candidato a deputado estadual, refutou a versão apresentada à polícia pela ex-mulher. Por meio da assessoria de imprensa, disse que "não participou da confusão" que ocorreu na casa dele. O vereador afirma que a ex-mulher e a ex-sogra desrespeitaram acordo, invadiram a residência e tentaram levar suas filhas à força. "Chegaram ao absurdo de agredir a mãe de Filippe Poubel", diz a nota. Maria Poubel prestou depoimento na delegacia se dizendo vítima e inocentando o filho. A assessoria do político classifica a denúncia contra ele como uma armação do PT: "Priscila, ex-mulher de Poubel, é funcionária comissionada da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), da prefeitura. O vereador é o principal opositor da administração do PT em Maricá, denunciando frequentemente, da tribuna da Câmara, suspeitas de corrupção".  REPORTAGENS RELACIONADAS https://leisecamarica.com.br/mae-e-avo-das-filhas-de-poubel-acusam-o-vereador-de-agressao/ https://leisecamarica.com.br/caso-poubel-policia-civil-analisa-imagens-das-cameras-do-circuito-interno-de-seguranca-do-condominio/ https://leisecamarica.com.br/psol-de-marica-emite-nota-de-repudio-e-pede-afastamento-do-vereador-poubel-da-camara-municipal/
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