13/08/2018 às 17h04min - Atualizada em 13/08/2018 às 17h04min

Instalada placa informativa no Monumento Natural Morro da Peça, em Itaipuaçu


A Secretaria da Cidade Sustentável inaugurou nesta sexta-feira (10/08) a placa de sinalização do Monumento Natural do Morro da Peça, no Recanto, em Itaipuaçu. O ponto turístico possui 380 metros de extensão, 60 metros de altitude e a caminhada é considerada leve com 30 minutos de atividade. O local possui uma vegetação com ocorrência significativa de espécies deciduais, espinhosas e suculentas, e espécies de arbustos de transição de restinga. Do alto do morro, o visitante tem a vista da praia e planície de Itaipuaçu, e encostas do Parque Estadual Serra da Tiririca (PESET), Pedra de Itaocaia, bem como o Alto Mourão, conhecido como Pedra do Elefante. A coordenadora da pasta, Andressa Bittencourt, afirmou que o trabalho visa não somente levar consciência ambiental, mas recuperar áreas degradadas. Ainda segundo a coordenadora, a placa fincada no local vai dar mais visibilidade ao Monumento, que é pouco conhecido até mesmo pelos moradores da região. “Ela vai atrair o turismo sustentável. A própria comunidade de Itaipuaçu não conhecia o Morro da Peça. Isso traz informações da nossa vegetação e uma cultura de sustentabilidade para o local”, disse. Por ser uma área privilegiada da fauna e flora da Mata Atlântica, muitos moradores locais e ambientalistas reivindicavam uma maior proteção do espaço. A partir daí, foi criado o movimento “Itaipuaçu Que Queremos”, com o objetivo de discutir melhorias para a área ambiental da região. Como conquista, foi instituído o Monumento Natural do Morro da Peça, criado pela Lei Municipal 2.740/17, alterada pela Lei Municipal 2.771/17. Para Gerhard Sardo, um dos idealizadores do movimento, essa preservação garante um dos últimos testemunhos de vegetação nativa da região. “Nós precisamos garantir o contexto ecopaisagismo de Itaipuaçu para que as futuras gerações tenham acesso a essas belezas naturais e também porque aqui se tornou uma área de refúgio da fauna silvestre. Existem vários nichos de reprodução aqui, onde é preciso a sua preservação”, contou. [gallery columns="2" ids="167503,167504,167505"]
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