18/09/2018 às 13h35min - Atualizada em 18/09/2018 às 13h37min

Em Maricá, vacinação antirrábica chega a 14 mil cães e gatos na primeira etapa


O primeiro dia de vacinação antirrábica em Maricá teve boa procura dos donos de cães e gatos no último sábado (15/09). De acordo com Coordenadoria Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, foram vacinados cerca de 14 mil animais durante todo o dia no 1º e 2º distritos da cidade (que engloba bairros como Centro, São José de Imbassaí, Itapeba, Marine, Manu Manuela, Bambuí, Cordeirinho, Guaratiba, Ponta Negra e Jaconé, entre outros). O órgão acredita que a meta de 22 mil vacinas aplicadas será atingida na segunda etapa, que ocorre neste sábado (22/09), das 9h às 17h nos 3º e 4º distritos, que correspondem à região de Inoã e Itaipuaçu (veja aqui os locais de vacinação). Um dos pontos de vacinação foi a Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro, onde foi montada uma tenda para os bichinhos receberem as vacinas. A psicóloga Ana Carolina Carvalho, de 32 anos, precisou de ajuda para vacinar a inquieta chow chow Maria Luna, de 3 anos. “Acho super importante essa campanha para manter a vacinação deles em dia”, avaliou ela. Para a cabeleireira Sara Silva Nascimento, de 21 anos, outro ponto era a conscientização dos donos dos animais. “Estamos tratando da saúde deles, é pela vida deles que estamos aqui. As pessoas não podem deixar de levar”, sentenciou ela, que estava com a bassê Babi, de 2 anos, e ainda levou um pitbull e um vira-lata para vacinar. O coordenador de Vigilância Ambiental em Saúde, Ronald Marques, explica que a raiva é uma zoonose causada por um vírus, transmitida com maior relevância por cães, gatos e morcegos para o homem. Os seres humanos são infectados ao entrarem em contato com a saliva de animais também contaminados. Essa transmissão ocorre, principalmente, por causa das mordidas dos animais, mas podem acontecer em caso de arranhões seguidos de lambeduras. “O vírus causador da doença acomete o sistema nervoso central do infectado, não havendo cura. Por isso, a forma mais eficaz de proteger o ser humano é a vacinação antirrábica animal”, declarou. Ainda de acordo com o coordenador, nas áreas urbanas o principal agente transmissor é o cão, seguido pelo gato. “Se for mordido por um cachorro, gato ou morcego, deve-se lavar o ferimento com água e sabão, e procurar o posto de saúde mais perto de casa para tomar o soro antirrábico”, recomenda Ronald Marques. De acordo com o coordenador, a vacina não deve ser aplicada em animais doentes (com diarreia, secreção ocular ou nasal, sem apetite, convalescentes de cirurgias ou outras enfermidades). Segundo ele, as fêmeas em lactação e gestação deverão ser contidas, evitando movimentos bruscos e violentos. “Cabe ressaltar, que é uma questão de saúde pública, portanto é muito importante que os proprietários levem seus animais para tomar a vacina, que são repassadas ao município pelo Ministério da Saúde”, acrescentou. Para o dia da vacinação é recomendado que todos os cães devam estar com coleira e guia, sendo a focinheira obrigatória em animais bravos; que os gatos devam ser levados em caixas de transporte para evitar fugas ou acidentes; somente pessoas adultas com condições de conter os animais devem conduzi-los ao local de vacinação. Vale ressaltar que não será permitida a distribuição de doses da vacina e que é responsabilidade do proprietário do animal levá-lo para a imunização e a sua contenção para receber a dose da vacina, sendo assim, nenhum servidor público poderá conter animais. A coordenadoria fornece ainda algumas dicas para o dia a dia: deve-se manter o animal domiciliado e levá-lo para passear somente com coleira e guia, evitando contato com outros animais desconhecidos; não deve-se mexer em cães e gatos desconhecidos para prevenir agressão; e, em especial para os felinos, recomenda-se cuidar afim de que não saiam à noite para locais abertos, evitando assim o contato com morcegos.
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