25/10/2018 às 19h29min - Atualizada em 25/10/2018 às 19h29min

Oficina Balangandã leva cultura indígena e afro-brasileira às crianças na Festa Literária de Maricá


A Tenda Maricá no Mundo da Leitura apresentou na manhã desta quinta-feira (25/10) a Oficina Balangandã. Na ocasião, representantes da própria Secretaria de Educação apresentaram performances em forma de contação de histórias da cultura indígena e afro-brasileira. A apresentação faz parte da 4ª Festa Literária de Maricá (FLIM), promovida pela Prefeitura, que foi aberta nesta quarta-feira (24/10) e acontece até dia 01/11, na Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro. Gerente do Programa Municipal das Escolas de Tempo Integral (Prometi), Cláudia Cardoso explicou que o projeto Balangandã teve início em maio, e até o momento já passou por 12 das 21 escolas de tempo integral. “Foi um jeito de levarmos esse conteúdo para as escolas de tempo integral através de uma tenda. Os artistas do Prometi fazem uma apresentação baseada em histórias da cultura afro-brasileira e das músicas populares do Brasil. Depois deixamos a cargo da escola fazer uma programação em que os alunos de todas as turmas passem pela tenda, incentivando sempre a leitura”, disse. Integrante do Balangandã, o ator Alex Oliveira contou que o projeto leva cultura para àqueles que não têm acesso, seja por falta de conhecimento familiar ou falta de interesse próprio. “Na nossa performance deixamos uma mala de livros que fica durante três dias na escola, além de acessórios da cultura indígena e afro para as crianças pegarem. Esse material serve ainda para as professoras que acabam trazendo isso para dentro de sala de aula”, afirmou Alex, que também é bailarino e coreógrafo. “Tentamos fazer isso da forma mais orgânica e sentimos que tem um pouco de retribuição das crianças. A questão dessa valorização é muito importante”, finalizou. Assistindo à atração do projeto Balangandã com sua filha Ana Carolina Garcia Nascimento, de 8 anos, a dona de casa Fábia Cristina de Matos, de 41 anos, parabenizou a iniciativa da realização da FLIM. “Sempre gostei da FLIM e venho há vários anos com ela. Gosto bastante porque tem vários livros, principalmente os que falam sobre bullying, que é o assunto que ela mais se interessa”, contou. “Crio minha filha para não fazer bullying com ninguém, independente da opção sexual, cor e religião. Todo mundo tem que ser respeitado. O ser humano tem que ser respeitado”, completou. Realizado pela Secretaria de Educação, a FLIM leva catálogo de livros das principais editoras do país à Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro, e terá com uma das atrações a jornalista e escritora Thalita Rebouças, que irá participar da festa literária nesta sexta-feira (26/10).

Fotos :: Clarildo Menezes 

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