28/10/2018 às 23h16min - Atualizada em 28/10/2018 às 23h16min

Maricá castiga Eduardo Paes e ex-prefeito tem desempenho abaixo de resultado no estado


[gallery columns="1" size="full" ids="175794"] Os eleitores de Maricá não perdoaram Eduardo Paes (DEM), chamada por ele de "merda de lugar". Os resultados do primeiro turno já indicavam que o candidato não era muito popular na cidade, e a apuração deste domingo ratificou o mau desempenho. O ex-prefeito teve apenas 33% dos votos válidos no município, abaixo dos 40% atingidos no estado todo e dos 51% na capital. Paes e Wilson Witzel (PSC) disputavam cerca de 40 mil votos recebidos por outros candidatos no primeiro turno no município. Os dados mostram que Witzel foi mais eficaz. O governador eleito teve 22 mil votos a mais que os registrados no primeiro turno e atingiu 46 mil na cidade (66,6% dos votos válidos), enquanto Paes teve um acréscimo de 15 mil votos, chegando a 23 mil (33,3%). Paes visitou a cidade várias vezes e pediu desculpas pelo desdém registrado em conversa por telefone com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgada em 2016. Durante a campanha chegou a dizer que seria o mais votado na cidade e, se eleito, colocaria lá um centro administrativo do governo do estado, nos moldes do que fez em Madureira, com o Palácio Rio 450. No segundo turno, o ex-prefeito do Rio contou com o apoio de Washington Quaquá, ex-prefeito e presidente do diretório estadual do PT. A força de Quaquá em Maricá colocou a candidata do partido, Márcia Tiburi, como a segunda mais votada na cidade no primeiro turno, com 14 mil votos. Os dados indicam que Paes herdou, se não todos, boa parte dos votos de Tiburi no segundo turno. Contuso, isso não foi suficiente para o avanço de Witzel, que se colou ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e venceu, no estado, com 59% dos votos válidos.
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