16/01/2019 às 14h00min - Atualizada em 16/01/2019 às 14h00min

Policiais Civis da 82ª DP (Maricá) participam de operação que terminou com 20 presos em Niterói


[gallery columns="1" size="full" ids="184165"]   A Secretaria de Estado de Polícia Civil, por meio da 79ª DP (Jurujuba) realizou nessa quarta-feira (16/01), a Operação Escotilha, visando a cumprir mandados de prisão e apreensão contra o tráfico de drogas nas comunidades do Preventório, Lazareto e Peixe Galo, em Niterói, na Região Metropolitana. No total, 20 pessoas foram presas. Essa ação teve o apoio das distritais do município e também de delegacias de São Gonçalo e Maricá, além da Diretoria Geral de Polícia do Interior (DGPI), Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e do Setor de Inteligência do Exército.  Além disso, a operação policial também teve como objetivo realizar um mapeamento daquelas regiões, bem como identificar outros envolvidos com a associação criminosa.  Segundo a polícia, eles são acusados de integrar uma quadrilha, que atua em Charitas e Jurujuba, intimidando, torturando, extorquindo e até expulsando moradores das comunidades Preventório, Peixe Galo e Lazareto. Em uma das denúncias, um morador foi espancado apenas por ter chamado o traficante de drogas “Leo Traça”, atual líder do Comando Vermelho (CV) na região, que está preso, de “corno”. Ainda de acordo com a polícia, Leo Traça estaria atuando com seus comparsas através de videoconferência direto do presídio. Foi assim que ele ordenou a “Mata Rindo”, chefe do tráfico na região, o espancamento do morador, que precisou de atendimento médico por conta dos ferimentos. Devido a isso, Leo Traça será transferido para um presídio de Regime Disciplinar Diferenciado. Esse é apenas um dos relatos de casos sofridos por moradores, até um policial militar foi expulso com a família, apenas com as roupas do corpo da comunidade Peixe Galo. Diversas casas nas comunidades foram abandonadas. Além disso, empresas de internet e venda de gás tiveram seus serviços cortados pelo tráfico local. Segundo a delegada da Delegacia de Jurujuba (79ª DP), Helen Sardenberg, é de extrema importância que as pessoas denunciem esse tipo de situação. “Foi com base nesses relatos que demos início a essa operação. Sucumbir às vontades do tráfico faz com que os criminosos cresçam e expandam ainda mais suas atividades”, afirmou.
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