Moradores da comunidade do Recanto III, em Itaipuaçu, ainda sofrem com os alagamentos provocados pelas chuvas que vem caindo desde a noite da última segunda-feira, 8, na cidade de Maricá. Moradores cobram ação permanente da Prefeitura de Maricá.
Na comunidade – também conhecida como ‘Mato Dentro” – os moradores permanecem ilhados. A equipe do LSM, foi até o local e conversou com os moradores. Caminhando pelas Rua Antônio de Souza, antigas Rua 5, com água na altura do joelho, o repórter Romário Barros entrou nas casas e ouviu os relatos dos moradores.
“A situação aqui está sendo meio precária, como pode ver estamos passando por um momento difícil. Onde houve esse imprevisto, mas só que o saneamento básico tem que melhorar, para a gente poder manter e ficar nesse local, olha como está”. Relatou o morador de uma casa, o qual perdeu os móveis e eletrodomésticos por conta do alagamento.
De acordo com os moradores, a Prefeitura de Maricá esteve no local, na noite desta terça-feira, 9 e realizou abertura de uma valeta para o escoamento das águas em uma das ruas.
Moradores contaram que não é a primeira vez que as casas são inundadas. Eles já haviam passado pelo mesmo problema nos anos anteriores.
“Em 2012, a gente passou por isso, a água veio até a cintura. Dessa vez, só não foi pior porque não choveu muito”
Uma moradora relatou os problemas enfrentados por seus familiares sempre quando chove. De acordo com a idosa, a prefeitura relata que é problema de justiça.
“Esse terreno baldio tem água para caramba, quando chove leva de três a quatro meses para a água escoar. Então debaixo da minha casa tem água, uma mosquitada danada, cobra aparece no meu quintal e eu tenho neto e bisneto em casa. A Prefeitura por enquanto ainda não deu auxilia nenhum. Meu filho liga para lá e eles dizem que não é problema deles, é problema de justiça, que eu tenho que ir para a justiça.” Relatou a moradora.
Os moradores exigem uma intervenção da Prefeitura, pedindo não uma ação provisória e sim, uma medida permanente para a solução dos problemas recorrentes. Uma vez, que o município tem dinheiro proveniente dos Royalties da Petróleo e podem investir na melhoria das condições de vida do munícipes.
“É triste ver uma situação dessa, já tivemos problemas simulares, mas agora se intensificou. Tá faltando a Lei da Rotatividade, se a você arrecada, automaticamente a obrigação de investir em todos os sentidos para com a população”, disse outro morador.
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