02/07/2019 às 11h00min - Atualizada em 02/07/2019 às 11h05min

Foi aberto oficialmente em Maricá o campeonato I Sul-Centro Beach Handball

Na manhã do último domingo (30/06), a orla da Lagoa de Araçatiba recebeu um evento de peso. Atletas das seleções brasileiras de Beach Handball (masculina e feminina) participaram do lançamento oficial do I Sul-Centro Beach Handball, que acontece de 11 a 14 de julho nas areias da Barra de Maricá. 

Além do Brasil, participam da competição seleções do Paraguai, Uruguai, Venezuela, Chile, Argentina e Equador. Os times chegam ainda esta semana a Maricá, local escolhido para sediar o torneio que garante vagas nos Jogos Mundiais de Praia deste ano e no Campeonato Mundial de 2020.

O I Campeonato Sul-Centro Americano de Beach Handball é realizado pela Novo Beach Handball Brasil (NBHB) e pela Prefeitura, através da Secretaria de Esporte e Lazer com o apoio da Confederação Brasileira de Handebol. A equipe masculina já está garantida no mundial e a feminina vai em busca da classificação.

“Essa é uma competição sul-americana onde teremos os melhores times da América Latina e o time feminino tem uma grande missão que é conquistar a classificação para disputar o mundial”, disse Thiago Gusmão, atleta de Beach Handball e presidente da NBHB.

“A cidade começa a dar hoje um passo importante com o grande desafio que é o handball de praia e vemos que Maricá realmente tem a capacidade para receber eventos litorâneos”, disse o prefeito Fabiano Horta. “O handball de praia é um desafio que queremos, com nossos atletas e os das outras seleções, difundir na cidade e, quem sabe, transformar Maricá numa grande referência com um centro de handball de areia”, completou.

O secretário de Esporte e Lazer, Filipe Bittencourt, falou sobre a sensação de receber um evento deste porte em Maricá.

“Podermos fazer esse intercâmbio da cidade de Maricá com as seleções mostra que a cidade tem potencial de se tornar uma referência esportiva na modalidade e nos traz muito mais visibilidade. Estamos felizes em receber estas equipes e temos certeza de que teremos um belo campeonato”, declarou.

Para o treinador da seleção feminina, Márcio Magliano, essa competição vai servir para tirar o gosto amargo da derrota contra a seleção argentina no Sul Americano.

“Este é um campeonato novo e esperamos conseguir superar a derrota, já que temos uma rixa histórica, mas totalmente saudável entre as duas seleções. Trouxemos para Maricá um time misto, de veteranas e novatas, e vamos aproveitar este campeonato de base preparatória para as próximas competições que surgirem. Estamos confiantes”, disse o treinador.

Os atletas Gil Pires (capitão e pivô) e Ingrid Frazão (goleira), falaram sobre a expectativa para o novo campeonato.

“Chegamos ontem (sábado) e já vimos toda a estrutura que foi montada para dar o suporte necessário à nossa equipe e esperamos conseguir mais um título aqui em Maricá para o Brasil. Notamos, também, a expectativa da cidade para o campeonato de beach handball e esperamos corresponder à altura”, disse Gil.

Ingrid elogiou a estrutura da competição. “Assim que chegamos já percebemos a preocupação da Prefeitura, com o NBHB, para nos proporcionar uma boa estrutura, dando todo o suporte, auxiliando ainda mais a nossa preparação. Vamos, também, jogar em casa e temos a sensação de conforto por poder competir nesse clima favorável que o Brasil tem para o nosso esporte”, finalizou a goleira que compete desde 2014 com a seleção.

Assistindo à apresentação de abertura, Beatriz Lanes, de 18 anos e moradora do Caxito falou que vai prestigiar as competições e contou sua impressão sobre o handball de areia que até então não conhecia.

“Na maioria das vezes a gente pensa só em futebol quando se fala em esporte e não é assim. Eu gostei muito do que vi, pois o handball de areia tem muito senso de coletividade e isso é muito bom, pois agrega todo mudo e se torna um jogo mais dinâmico também”, avaliou.

Assistindo encantada as demonstrações das partidas, Maria Vitória Oliveira, de 9 anos, ficou emocionada ao ver que estava tão perto de atletas profissionais. “Gostei muito e quero acompanhar os jogos para torcer pelo Brasil e espero que todos de Maricá também participem”, finalizou.


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