04/08/2019 às 14h59min - Atualizada em 05/08/2019 às 13h18min

Avança construção de nova passarela do Canal da Costa, na antiga Rua 77

Uma nova passarela de pedestres sobre o Canal da Costa, em Itaipuaçu, deverá ser entregue à população pela Prefeitura de Maricá ainda neste mês de agosto. A nova passagem está sendo montada na ligação dos dois lados da Rua Albertino Pereira do Vale, antiga Rua 77, onde uma equipe da Prefeitura já monta as grades laterais da ponte.

Assim como foi feito também na Rua 89 e em dois pontos próximos do Recanto de Itaipuaçu, o entorno receberá urbanização e iluminação, além dos pequenos postes que serão instalados sobre as grades.

Os usuários não escondem a ansiedade e a satisfação com a obra. “Está todo mundo aqui contente com a ponte nova, porque esta de madeira está cada vez pior. As crianças têm medo de passar por aqui”, revelou Elisete Gherrn Braga, de 61 anos, que mora há oito na Rua 76.

Segundo o também morador Pedro Ribeiro, que fazia um reparo num muro ao lado da obra, o local é um dos acessos à praia mais utilizados por boa parte de quem frequenta a área. “Moro na Rua 33 e todo mundo lá vai à praia por aqui. Com o problema que houve na ponte da 83, o movimento aqui também aumentou muito”, constatou ele, que tem 65 anos.

De acordo com a Somar, outras passagens semelhantes serão montadas em pontos diferentes do canal, como na altura das ruas Nossa Senhora das Mercês (antiga 18), Dom Pedrito, Verdes Mares, Franco Montoro, 63, Ivan Dias Pereira (116), 123 e 129. Na maioria, estas passagens são compostas pelas chamadas ‘pinguelas’ de madeira, de estrutura instável e que perdem peças constantemente.

“Volta e meia uma parte quebra, sem falar no pessoal que arranca um pedaço para servir de apoio quando um carro a tola na areia. Com certeza, uma nova ponte aqui será mais segura e mais bonita”, opinou o professor Heraldo Andrade, de 35 anos, que utiliza a passagem de madeira da antiga Rua 18, em São Bento da Lagoa.

Na Rua 63, uma cena chamou a atenção para a dificuldade que existe nas passagens mais antigas, especialmente para pessoas com deficiência. Júlia Souza de Lima, de 66 anos, precisou de ajuda para atravessar a ponte de concreto que existe no local, empurrando a cadeira de rodas onde estava a mãe, Judith Areias, de 100 anos de idade. A forma arcada da ponte a fez empurrar a cadeira e ter de segurá-la na chegada ao outro lado.

Ao ser informada que a antiga ponte será substituída, a filha disse que os passeios vão ficar melhores. “Venho sempre trazer minha mãe para passear na praia, é uma coisa que ela gosta muito, mas deu para ver como é difícil chegar. Uma ponte reta e um pouco mais larga vai tornar esse passeio melhor, tomara que ela curta bastante”, projeta Júlia, ao lado da mãe.


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