15/10/2019 às 09h04min - Atualizada em 15/10/2019 às 09h04min

Câmara de Maricá inicia frente em defesa dos royalties de petróleo

Uma frente em Defesa dos Royalties de Petróleo pode ser criada na Câmara Municipal de Maricá, o anúncio foi feito durante sessão ordinária nesta segunda-feira, 14, pelo vice-presidente da Casa, Felipe Auni (PSD).

Após receber a ameaça de perder 69% nas receitas com a redistribuição dos Royalties, a frente parlamentar terá como objetivo informar e esclarecer a população sobre a importância dos impactos que podem ocorrer com a partilha. Uma reunião será realizada, entre os vereadores, para a criação da comissão.

Para Felipe Auni, existe uma necessidade de informar a população sobre a importância de não haver a partilha dos repasses dos royalties.

“A cidade cresce muito e um dos fatores são os repasses dos Royalties que nós temos hoje. Uma discussão importantíssima para nós maricaenses, que caso exista essa partilha, nosso município pode sofrer muito com o impacto”, disse Auni.

De janeiro a julho de 2019, Maricá recebeu mais de R$890 milhões em royalties do petróleo e Participação Especial. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) vai enviar até o final deste mês um relatório a representantes dos governos do estado e da União com informações sobre as consequências negativas para o estado, caso haja a redistribuição de royalties e participações especiais do petróleo por municípios e estados de todo o país.

Uma reunião do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Royalties de Petróleo e da Petrobras no Estado do Rio de Janeiro acontecerá na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), nesta terça-feira, 15.

No dia 20 de novembro o Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar a ação que determinará a constitucionalidade da Lei 12.734/12 (Lei de Partilha). Caso a Corte ratifique as alterações na distribuição dos recursos previstas pela norma, municípios do Rio poderão perder juntos cerca de R$ 56 bilhões até 2023. Segundo a InterTV, Maricá será o município mais prejudicado se a lei que prevê a partilha for aprovada.


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