A Polícia Civil mudou a orientação para o registro de pessoas desaparecidas em delegacias do Rio de Janeiro. A nova portaria formaliza o atendimento do policial, que deve registrar o desaparecimento mesmo sem que 24h seram completadas.
A chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha explica que a nova medida derruba um mito. "Na verdade, a polícia nunca determinou que se deveria esperar 24 ou 48 horas para fazer o registro de ocorrência. O ideal é que o registro de ocorrência seja feito imediatamente."
A delegada diz que uma espécie de protocolo para o registro da ocorrência é criada com a portaria. "Ele pode ser feito em qualquer delegacia de todo o estado do Rio de Janeiro e essa portaria determina algumas providências fundamentais: a identificação do local onde a vítima foi vista pela última vez, a identificação se ela conduzia um carro, a inserção desse carro em uma base de dados com um indicativo que nós denominamos 'alerta vermelho', o contato com unidades hospitalares, na busca de provas, de localização e de câmeras. Então, essa portaria quer normatizar o que deve fazer o policial ao receber uma parte que comunica o desaparecimento de alguém."