LSM - Trabalhadores informais que esperavam receber o auxílio do Programa de Amparo ao Trabalhador (PAT) estão revoltados por terem sido reprovados.
De acordo com as reclamações, além de esperar durante quase um mês o resultado do auxílio, agora os reprovados precisam se virar para conseguir driblar a crise em meio a pandemia de covid-19.
Os reprovados ainda alertam sobre fraudes, de pessoas que foram aprovadas e não são trabalhadores informais.
Uma internauta alega que as dificuldades só aumentam pois tendo o auxílio negado, centenas de famílias ficam sem ter para onde recorrer, principalmente as que não recebem Bolsa Família, entre outros programas sociais.
Contraponto
Em nota à equipe LSM, a Prefeitura de Maricá esclareceu que as regras do programa sempre foram claras e não foram mudadas. A Prefeitura reafirma que odas as mais de 26 mil inscrições foram e estão sendo rigorosamente analisadas, de forma que a concessão do benefício atinja o caráter de justiça a que se propôs. Quem teve o benefício negado, mesmo depois de apresentar o recurso e mesmo depois de poder fazer a Inscrição Retificadora, ainda terá mais uma chance: conforme divulgamos, as inscrições negadas foram passadas para a Secretaria de Assistência Social, que vai analisar caso a caso e buscar uma solução para ajudar a pessoa.
Em relação a alerta de fraudes, a Prefeitura afirma que o programa foi montado com várias etapas de verificação de segurança e qualquer indício de irregularidade já é suficiente para que a inscrição seja bloqueada. Ainda segundo a Prefeitura, se o cidadão tem alguma evidência de irregularidade em alguma inscrição, é importante que denuncie nos canais oficiais.
"Levantar a suspeita sem comprovação serve apenas para desqualificar um programa sério, importante e que efetivamente está contribuindo para reduzir a dificuldade de quem mais sofre com a pandemia." Finalizou a Prefeitura.