17/05/2020 às 12h05min - Atualizada em 18/05/2020 às 11h11min

Mel da Fazenda Pública de Maricá começa a ser processado

Foto PMM - Evelen Gouvêa

Depois da primeira colheita  realizada na última terça-feira (12/05), o mel retirado das colméias instaladas na Fazenda Ibiaci, no Espraiado, começou a passar pelo processo de beneficiamento até chegar ao estágio de consumo. A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca de Maricá conta com a parceria de um apiário no loteamento Raphaville, às margens do quilômetro 23,5 da rodovia RJ-106. Parte da produção será distribuída nas escolas da rede municipal de ensino, após o fim do decreto de isolamento social devido à pandemia da Covid-19.

O processo começa quando as placas das melgueiras passam pela desopeculação (feita em uma mesa própria para isso), que é uma raspagem dos favos para facilitar a saída da maior parte do mel. Os favos retirados contém uma quantidade menor, mas que também é aproveitada. Em seguida, as placas vão para uma centrífuga manual onde giram fortemente por cerca de cinco minutos. Nela, o mel é jogado nas paredes do aparelho e desce até o fundo para, então, ser retirado em grandes baldes, com a ajuda de uma sacola plástica. Todo o material é higienizado antes do uso.

“Após esta etapa, todo o mel que extraímos vai para o decantador,  onde é peneirado e fica descansando por 72 horas. Ele só vai para os potes depois que passar por um laboratório, onde sua pureza é atestada”, garantiu o apicultor Luiz Cláudio Cole, que atua no setor na cidade há cerca de 30 dos quase 80 anos de idade.

A subsecretária de Agricultura, Pecuária e Pesca, Julyana Von Matter, disse que as obras para montagem do laboratório de apicultura da Fazenda Ibiaci estão na fase inicial. “Deveremos contar com o mesmo equipamento de que dispõe o apiário que é nosso parceiro. Como estamos trabalhando com uma equipe reduzida em razão da pandemia, não estipulamos um prazo para finalizar”, ressaltou, lembrando que serão construídas ainda na área pública uma queijaria e a chamada ‘casa de farinha’.

Julyana revelou ainda que, após a divulgação do telefone para retiradas de abelhas, a procura pelo serviço teve um aumento significativo. “Para ter uma ideia, nós tínhamos por semana apenas dez chamados. Só nesta quinta-feira (14/05) tivemos 13, e está nessa média. O que estamos fazendo agora a agendar visitas técnicas às casas para avaliar qual será a estrutura necessária”, detalhou a subsecretária. O telefone é (21) 97462-4039.


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