18/06/2020 às 07h46min - Atualizada em 21/06/2020 às 14h31min

Um ano sem Romário Barros: um legado de admiração que nunca será esquecido

LSM - Completa nesta quinta-feira, 18, um ano da morte do jornalista e diretor do LSM Romário Barros. Romário foi assassinado no dia 18 de junho de 2019, ao voltar de uma caminhada em Araçatiba, na Região Central de Maricá, quando foi alvejado por três tiros ao entrar em seu carro.

Foram 365 dias sem o maior comunicador que Maricá já teve. Romário fez história ao criar o Lei Seca Maricá - o maior portal de notícias da cidade - que em 2020 completa dez anos. Em meio a dor, a equipe prosseguiu com o maior sonho de Romário e conseguiu tornar realidade grande parte dos projetos que o jornalista tinha para a central de notícias.

''Agradeço a equipe que tenho pois sei que, de alguma forma, foi Romário que me ajudou a ter e tem organizado lá de cima. É muito difícil mas tentamos de todas as maneiras prosseguir com o trabalho que ele fazia. A saudade aperta todos os dias, não tem um dia em que não desejo que ele estivesse aqui, '' afirma Denes Pereira, atual diretor do LSM.

Para a equipe, a maior preocupação é se resguardar já que ainda não se sabe quem foi o autor do crime. O trabalho continua e mesmo com algumas precauções, o jornalismo irreverente de Romário Barros nunca deixará de existir no LSM.

Para Islay Monnerat, viúva de Romário Barros, as lindas memórias ajudam a lutar contra a dor da saudade.

''Juntos construímos memórias lindas, que me ajudam a suportar a dor da sua ausência. Foi um ano de dor, saudade e inconformismo. Todos os dias a saudade está presente. Lidar com ela é uma luta diária. Tem dias que ela consome o peito, mas Deus dá muita força. Como marido, Romário ele era amoroso, generoso e engraçado. Romário foi um cara incrível e faço questão de falar isso sempre, assim como falar que Romário era um menino brincalhão, carinhoso, trabalhador, muito família e apaixonado pelo jornalismo, por maricá e pelos seus internautas.
" afirmou Islay.

Para os amigos e pessoas que trabalhavam com Romário, o jornalista criou uma família ao invés de um grupo de trabalho.

"Eu agradeço a Deus por te dado essa oportunidade de ter convivido e trabalhado o Romário. Foram momentos de crescimento, obtenção de experiência e aprendizado. O entrosamento de sua equipe, as conversas, as brincandeiras, fez com que formássemos não apenas um grupo de trabalho, mas uma família. E essa família hoje, ainda chora de saudade. Durma em paz, meu amigo. Fique bem nos braços do Pai" contou emocionado Pablo Caneco, que faz parte da equipe LSM há muitos anos.

Ao longo de quase 9 anos, Romário Barros dedicou sua vida para o jornalismo e criou um legado. O seu carinho pela profissão, hoje é retribuído com gratidão e saudade pela população maricaense, que até hoje sente falta de Romário.

As investigações sobre o crime continuam - sob sigilo - na Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG).


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