Exclusivo LSM - Foi identificado como sendo Adão da Silva, de 89 anos, o índio acusado de estuprar e engravidar a filha de 21 anos e ter obrigado a jovem a abandonar o bebê, que resultou na morte do recém nascido na última quinta-feira, 21, na Restinga de Maricá. A indígena – filha do acusado – vinha sendo estuprada desde dos 13 anos.
De acordo com informações, após a descoberta do corpo do recém nascido – um menino com apenas 1 dia de vida – abandonado em uma área de mata ao lado da Aldeia Indígena – em São José do Imbassaí/Restinga de Maricá – representantes da Secretaria de Direitos Humanos de Maricá e membros da aldeia buscaram informações que revelassem a identificação da mãe do bebê.
Uma indígena – de 21 anos – relatou ter dado à luz ao menino e no entanto, imediatamente foi obrigada a abandonar o recém-nascido a mando do seu pai. Segundo ela, Adão da Silva a estuprava há 8 anos e dentre um destes abusos, ela acabou engravidando.
Ao descobrirem a história, os indígenas localizaram Adão e o detiveram. Durante a captura, o índio ficou agressivo e chegou a ameaçar de morte alguns membros da aldeia. A Polícia Militar foi acionada.
Policiais Militares da 6ª Companhia de Maricá foram deslocados para o local e prenderam o acusado. Ele foi levado para a Delegacia de Maricá (82ª DP). Na Unidade Policial, Adão prestou depoimento e confessou o crime. Foi aberto um inquérito, que será acompanhado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e Polícia Federal (PF).