28/01/2021 às 16h21min - Atualizada em 29/01/2021 às 10h25min

Policiais do PROEIS organizam paralisação em Maricá

Foto: Divulgação

LSM - Policiais Militares do Programa Estadual de Integração na Segurança (PROEIS) estão programando uma paralisação nos próximos dias em Maricá. O motivo seria por insatisfação no modelo de serviço e a falta de investimento no programa.

A paralisação irá acontecer no próximo domingo, 31 e segunda-feira, 01 de fevereiro. De acordo com a organização do manifesto a atitude visa chamar atenção dos coordenadores do projeto para atender algumas demandas dos policiais que prestam esse serviço tão importante na cidade de Maricá.

Para os policiais, o aumento no índices de criminalidade no município nos últimos meses tem relação com as mudanças que ocorreram no PROEIS de Maricá.

Dentre as queixas relatadas pelos PMs estão:

• A exigência de permanecerem com as viaturas baseadas por 12 horas do serviço, o que impede de fazerem patrulhamento na área, ocasionando assim o aumento no índice de roubo. "Todo Policial Militar sabe que baseamento não prende ninguém, só se prende fazendo patrulhamento"- afirmou um militar.

• A falta de giroflex e sirenes na viaturas do PROEIS, que foram recentemente adquiridas pela prefeitura. Isso impossibilita a abordagem policial de rotina.

• Diminuição no número de viaturas e extinção de setor do PROEIS em áreas extensas e de grande índice de assalto.

"Em Ponta Negra, antes havia duas viaturas do PROEIS e agora só tem uma. Em Itaipuaçu, haviam três viaturas e atualmente opera apenas um veículo. O bairro é o maior da cidade e tem sido com o qual há maior registro de ação criminosa nós últimos meses, devido a proximidade com Niterói e São Gonçalo." - relatou um PM.

"Já o setor Rodovia - que era responsável por patrulhar a RJ-106 - não tem mais viatura. Logo esta estrada, a qual há diversos roubos a moradores que ficam nos pontos de ônibus" - Complementou outro policial.

• Módulos de segurança operados por Guardas Municipais sem comunicação rápida com a PM.

"Alguns módulos de segurança hoje ocupados por GCM's são ineficazes caso uma aja uma demanda emergencial. Quando os módulos eram ocupados por somente por PM, faziam-se comunicação rápida e se a viatura do setor estivesse no módulo, a ocorrência seria prontamente atendida."

• A inexistência da Folga Meritória. O incetivo, já existente no Batalhão, motiva o policial a efetuar a prisão, o que resultaria, aos militares fazerem cada vez mais ocorrências.

• Pagamento atrasado desde de dezembro. "Estamos sem o pagamento. Enquanto outros projetos, como Segurança Presente, já se encontram com o pagamento em dia. Vamos para o mês de fevereiro e o nosso pagamento de dezembro ainda não foi efetuado." Disse um agente.

Os PMs organizadores da paralisação estão fazendo apelo aos colegas para aderirem ao manifesto. "Se você é um policial coerente, faça sua parte e não se escale no Projeto nesses dias".


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