01/05/2021 às 18h50min - Atualizada em 02/05/2021 às 20h12min

Maricá recebe novo lote de vacinas contra a Covid-19

LSM - A Prefeitura de Maricá, através da Secretaria de Saúde, recebeu neste sábado, 1, um novo lote de imunizantes contra a Covid-19. Ao todo, foram 5.200 doses da Astrazeneca e 140 da Coronavac, as duas principais vacinas utilizadas no combate à pandemia.

Com esse novo lote, nesta segunda-feira, 3, a Secretaria Municipal de Saúde vai retomar a vacinação contra Covid-19. A imunização voltará a acontecer na segunda com a distribuição da primeira dose para mulheres de 58 anos com comorbidades e deficiências físicas permanentes.

Segundo a subsecretária de Saúde Solange Oliveira, o novo lote será utilizado como primeira dose.  “Recebemos até aqui um quantitativo de primeiras doses de Astrazeneca que nos dá um fôlego para manter a vacinação, pelo menos durante a próxima semana. Isso já é uma sinalização positiva”, avaliou.

“Entretanto, das 5.027 doses contabilizadas que o Ministério da Saúde nos deve para fazer a segunda dose da vacina CoronaVac, recebemos somente 120 doses. Isso nos traz uma preocupação muito grande, na medida em que ainda não temos informações seguras se o prazo entre a primeira e segunda dose podem ser ampliados com segurança e com a garantia de que as pessoas vão desenvolver a proteção necessária contra a Covid, então continuamos preocupados”, alertou Solange.

Desde o início da campanha de imunização contra a Covid-19 até o dia 30 de abril, foram aplicadas nos integrantes dos grupos prioritários definido pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), um total de 33.363 do imunizante Astrazeneca (primeira dose) e 13.584 da Coronavac (segunda dose).

“Embora estejamos bastante tranquilos em relação à continuidade da campanha para novas pessoas vacinadas do grupo da comorbidades, temos uma preocupação extrema em torno de 5000 pessoas que receberam a primeira dose da vacina Coronavac que não têm a oportunidade de fazer a segunda e que percam, por consequência disso, a proteção da vacina”, ponderou. “O maior problema é que não temos nenhuma orientação oficial e nem nota técnica sobre como se comportar nesse caso”, frisou Solange.

“Exigir uma resposta é fundamental, na medida em que precisamos dar uma solução para essas pessoas, mas sempre de acordo com a orientação que o Ministério da Saúde nos dá”, concluiu.


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